
A sua queda deixou o planeta de boca aberta, abriu corações, e fomentou a esperança. O mundo jamais seria igual. Lembro com muita nostalgia o inolvidável, concerto dos Pink Floyd na tv, os milhares de Berlinenses que em debanda atravessaram livremente a ténue linha de fronteira, e como renasceu em mim a esperança. Em vésperas de comemorar a efeméride, que assinalará o seu vigésimo aniversário, é curioso verificar como é mais fácil derrubar muros desta dimensão, do que os outros. Os que vamos construindo por este o aquele motivo, para impedir futuras agressões, ou simplesmente para servir de base de ataque. Embora mil vezes mais vergonhosos, eles passeiam bem á nossa frente, muitas vezes mal disfarçados, e outras, muito bem camuflados. Concerteza existirão muros semeados um pouco por todo o lado, a comemorar a entrada na terceira idade, sem que uma única tentativa para os derrubar tenha sido feita.
Ontem como hoje, sinto-me feliz, com a esperança renovada, com a certeza que o meu mundo jamais será igual, e com a noção que muito provavelmente do outro lado da fronteira se passará exactamente o mesmo. Sabem, oito anos depois, o meu muro da vergonha foi derrubado, caiu.
E como é bom levantar-me da cama todos os dias sem uma única fronteira para atravessar, faz-me sentir livre...de cara lavada. Alguém quer experimentar?
Que a Humanidade nunca deixe de derrubar muros, barreiras e fronteiras! Tenho acerteza que só assim cresceremos como seres realmente humanos!
ResponderEliminar:) Beijinho
Obrigado Lili!
ResponderEliminarNem mais...mas às vezes é dificil.
:)) beijinho