Os relógios começaram a corrida desenfreada da tão aguardada contagem decrescente. Não, não é uma contagem qualquer, nem no final será decretado vencedor nem vencidos. Diz o calendário que ao terminar 2009, um novo ano nascerá. Com ele supostamente renovam-se esperanças, e enterram-se desilusões, machados, guerras, enfim tudo o que o ano já finado nos ofereceu. Nesta espécie de balanços e balancetes para os quais somos arrastados, tem o condão de obrigar muitos a reflectir pelo menos uma vez no ano. Se não encontrássemos uma razão válida para festejar a passagem de ano, pelo menos esta seria uma com certeza, felizmente existem mais, muitas mais. É por todos os motivos que possam justificar festejar a sua entrada no novo, que espero ver todos de sorriso bem aberto na ultima noite de Dezembro. Ás vezes é certo, a vida não convida a grandes alegrias, a euforias desmedidas, mas ficar preso ás desventuras também não parece ser a melhor solução. Recebam por isso, dois mil e dez de braços abertos, e caminhem de braço dado com ele. Que as vossas passas façam mesmo magia e tornem os vossos desejos realidade. Eu lá estarei à décima segunda badalada do dia 31 de Dezembro, de garrafa na mão a dar as boas vindas a um, e a agradecer ao outro. Ah! Já agora fiquem com esta pequena reflexão, ela deu jeito em 2009 pode ser que continue a fazer falta em 2010, é do eterno Martin Luther King.
" A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e convivência, mas como ele se mantêm em tempos de controvérsia e desafio."
" A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e convivência, mas como ele se mantêm em tempos de controvérsia e desafio."