quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

RECREO


Tenho por costume "morrer" para vida pelo menos uma vez por ano. E utilizo a expressão morrer, porque é a que se aproxima da realidade. Mergulho de tal forma no trabalho que tudo o resto passa ao lado, literalmente ao lado. Entro numa espécie de limbo onde nem as pessoas mais próximas têm acesso. Este fenómeno acontecia normalmente em meados de Novembro e terminava com a chegada do ano novo. Pois bem, quis o destino, ou quiseram traçar o meu destino de forma a que este mergulho acontecesse mais cedo, e eu lá fui mais uma vez. Morri sim senhor, durante muito tempo, tanto tempo que a bem dizer, não sei lá muito bem a data do óbito, só sei que foi demasiado tempo.
Agora de novo ressuscitado do mundo dos vivos, dos que moram no clube dos workaholics, não voltarei para lá. E posso jurar a pés bem juntos que esta foi a última vez que morri antes de morrer definitivamente.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boas festas


Costumam dizer em tom de brincadeira "...o Natal é sempre que o homem quer..."
No entanto os dias que vivemos nunca foram prova tão evidente do erro que a mesma representa. Mesmo para os que utilizam a frase de uma forma mais pervertida. Agora para a maioria dos portugueses, só existirá Natal se deixarem, ou, se um sem número de factores se conjugarem de forma a que ele exista tal como o conhecemos. Tenho a certeza portanto que esta será uma quadra mais triste, mais sombria, com menos luxos. Sim será... concerteza... mas lá no fundo para todos nós...será Natal. E só o será porque o calendário não engana! A data está lá "25 de Dezembro", e como tal, com mais ou menos vontade lá estaremos a "festejar".
Com tantas dificuldades no horizonte, e com tantas privações pelo caminho não ficaria admirado, que "alguns" descubram pela primeira vez a magia do Natal. E se há algo de positivo a retirar é sem dúvida este facto, pois não vislumbro mais nenhum, mesmo aplicando toda a minha forma romântica de olhar o mundo.
Para mim será Natal, como todos os anos... Com mais ou menos rabanadas... Será NATAL.
Tenham portanto todos um Natal, bom ou mau, mas tenham um...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ironias

Ironias...ou... talvez não.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mas que grande viagem


Acabei de ler um post do Francisco MoreIra que me fez recuar uns bons anos.
Para queM como eu faz parte da safra de 70, a tal que reza a história gerou grandes "vinhos", "espirituosos", daqueles que já não se voltam a colher, faça o favor de ler.
oBrigAdo francisco, esta viagem fez mesmo bem, por isso quando poderes manda lá outra fiCha para este carrossel. (K)

Olá Ritinha


Nem todas as noticias são más, e ainda bem... Apesar de o sol ter voltado a brilhar, andava por ai uma nuvem que teimava em ir embora. Mas foi, e com a partida desta, regressaram as boas novas. Pois é, esta "família" está a ficar cada vez maior...hoje eram 3 da manhã e dissemos todos olá à Ritinha.
Vem ao mundo para ser feliz claro, como todos, e será com toda a certeza.
Parabéns à Sameiro, ao Luís, e ao Diogo. Nós, estamos mortinhos pela visita das duas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010







Na minha memória ficará eternamente assim...entretanto lá seguiremos nós a nossa vida, mais pobres, pois claro!

Mãe coragem


Apetecia-me tanto falar do Orçamento de Estado, do Haiti, do túnel da Luz, do Kléber que armado em esperto abortou o FC Porto, do Mário Crespo, do amigalhaço Guigui que continua a insistir em assaltar a inteligência de todos nós, ou das grandes alegrias do glorioso.
Apetecia, mas não consigo! Só penso em rezar...e eu que nem sou lá muito católico. A vida tem destas "coisas". Quando todas as hipóteses se esgotam, quando já nada nos faz acreditar, ficamos presos nas crenças, e eu não sou diferente. Como eu queria estar do outro lado do Oceano, não que fosse resolver alguma coisa... mas era mais reconfortante...mil vezes mais reconfortante.
Hoje é dia da mãe coragem voltar a lutar, e nós por umas horas vamos ficar suspensos no limbo da vida. Deus queira...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bel(o)Miro


Alguém traz uma revista se faz favor? Andam todos loucos? Até o tio Belmiro deu agora uma de extremista? Quero uma revista!!!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Picasso 3D


A Otília descobriu esta pérola e publicou no seu cantinho. Desde já ficam aqui as minhas desculpas pelo plágio, mas não resisto a reproduzi-lo aqui também. Este foi o quadro que mais me impressionou até hoje, fazendo a viagem a Marid valer a pena. Para além de tudo o Museu Rainha Sofia que lhe dá guarida, tem sempre um cartaz de fazer inveja, razão mais do que suficiente para você dar também um salto ali ao lado, e dar uma espreitadela.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Só para homens de barba rija

Tinha por definitivo, que jamais me deixaria surpreender pelas declarações de José Guilherme Aguiar, a quem amavelmente tratarei por Guigui, só para poupar umas linhas. Sigo o seu trajecto há muito tempo, provavelmente há mais tempo do que certamente desejaria. Lembro com alguma saudade dos tempos em que Guigui, completamente anónimo passeava o seu bigode singular pelo Clube de Golfe de Miramar. A saudade não tem rigorosamente nada a ver com o bigode, felizmente, nem a segunda com a primeira. Fico naturalmente mais nostálgico, pois por essa altura, vivia de forma mais despreocupada, reinava a descontracção, e a intensa vontade de viver ao segundo. Sou portanto, tal como ele do tempo do "arroz de 15". Ele mais do que eu, dê-mos graças. O Guigui, é assim talhado para fabricar frases com uma certa piada, grande parte delas em jeito de encomenda, e sempre com um propósito bem vincado. Raramente diz o que realmente lhe vai na alma, prefere antes afirmar o que lhe poderá abrir caminho para. O que refira-se ainda lhe reforça mais aquele ar engraçado. É fundamentalmente por estas razões que nunca o levei muito a sério, e certamente que todos nós, no nosso circulo de amigos encontramos uma personalidade semelhante. Isto não é pejorativo, antes pelo contrário, gostamos certamente do amigo, mas nunca o levamos muito a sério, preferimos ver as afirmações proferidas, sempre de sorriso aberto, e sem pensar muito na sua essência...Acontece, certamente ninguém o fará propositadamente, e eu não fujo à regra, nesta minha relação com o Guigui. Mas ontem, o sentido de humor do Guilherme esteve refinado, delicioso, tendo provocado em mim uma gargalhada compulsiva, digna de registo dos livros do guiness. Ora o Comentador/Politico/Advogado, acha que é absolutamente normal, nestas "coisas" do desporto, e principalmente "quem anda lá dentro", ou seja os atletas, dirigentes, espectadores, etc, que no calor dos acontecimentos se excedam e...Pimba! Andem todos à porrada. Garanto que ainda estou a rir neste momento em que vos escrevo. Eu nem vou dar-me ao trabalho de lembrar o Guigui, das milhares de afirmações em que já defendeu precisamente o contrário, até porque durante o extenso monólogo com que nos brindou na noite de ontem, acabou por fazê-lo várias vezes. Eu só gostava de justificar ao Gui porque ri tanto com ele ontem. É que ao ouvi-lo, lembrei-me que tal como eu, os verdadeiros machos latinos, os que gostam de ir "à bola", do "jornalinho", e chinelo sempre à mão, também o estariam a ouvir. E ele o Guigui, arranjou finalmente uma justificação irrefutável, para os verdadeiros machos latinos, os designados homens de barba rija, desancarem na criada de serviço que por azar até casou com eles. A partir de agora, cada olho negro, dente partido, ou vassourada pelos "costados", será feito no calor do visionamento da "bola", logo perfeitamente aceitável. E mais nada! Boa Guilherme, esperemos agora que o resultado de semelhante afirmação, fique contida no âmbito desportivo, para desculpar os actos praticados por quem deveria dar o exemplo. Porque se, falando em linguagem de jurista, a desculpa fizer jurisprudência, pode ser que outros actores agarrem na ideia, e aí estaremos todos tramados, não é?

E eu que vinha só aqui para agradecer ao Glorioso por não ter esquecido as duas datas, o aniversário do Eusébio, e a partida do Feher. Aquele minuto de silêncio, seis anos depois continua a arrepiar.




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Porquê?

Simplesmente porque sim, ou porque faz anos, porque apetece, porque a memória não se apaga, porque a vida é cheia de armadilhas, ou porque... Sinceramente hoje à noite poderiam perder um minuto para se lembrarem de ti!
Esperemos...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Um poema de VERDADE

Que me pordoem os mais sensíveis, mas não resisto a publicar aqui mais um belo momento televisivo, e com um elevado grau intelectual. Parabéns ao Rodrigo, e ao Rogério, um projecto assim, dispensa concerteza todos os Césarinis. Tal como concerteza todos nós poderiamos dispensar alguns poetas sem rima, engenheiros, e doutores da "mula russa", que ainda não sabem o caminho para a lixeira municipal, ou para a LIPOR, se bem que nem para reciclagem devem servir. Agora desculpem, não vou dar banho, mas vou passear o cão.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Epilogos

Nunca estar satisfeito com o que se tem, é absolutamente normal. Não é novo, é intrínseco ao ser humano e ainda bem. A não ser que... bem, a não ser que eventualmente, por uma razão qualquer de análise, deite-mos literalmente tudo porta fora. Todos passamos por momentos menos bons é certo, mas subestimar deliberadamente só porque dá jeito, pode vir a revelar-se um erro estratégico. Não é que a terra não continue a efectuar o seu movimento natural de rotação, mas provavelmente não o fará da mesma forma. Todos ambicionamos, mesmo que passemos a vida a controlar o sentimento na esperança de não nos desviarmos muito do caminho, e pensar que o dinheiro compensa tudo é errado, ajuda sim, e muito, mas não substitui o reconhecimento do nosso esforço. De que serve todo o suor derramado, às vezes com sacrifício de projectos pessoais? A conta bancária provavelmente sobe, é de facto positivo, mas tudo à volta permanece igual, imóvel, como se o relógio de repente se negasse a dar horas. E como todos têm direito a sonhar, nem que seja com o simples reconhecimento comunitário, quando por distracção, convictamente, ou simplesmente para dar o jeito, nos cortam as asas esquecendo factos vitais, e inventando outros, tudo à volta se desmorona. É bem mais difícil construir o sonho. Destruí-lo torna-se numa banalidade, num acto desprezível, e irreparável, mesmo que o mundo continue a girar dia após dia. Porque, como já nos habituamos a ouvir e a ver no famigerado anuncio, " ...podíamos continuar calados, a fazer de conta, a não ligar muito para o assunto, claro que podíamos, mas...já não é a mesma coisa.", é imperativo deitar pés ao caminho, e construir novos sonhos, novos desafios, e assim será.
Sejamos sérios, se o mundo ás vezes gira, é porque lhe da-mos uma ajudinha, mesmo que não pareça, e tudo à volta ande permanentemente em bicos de pés.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eu também não vou por ai

O que estaria Pinto da Costa a fazer de braço dado com a policia? Fugia do Bruno Pida(assinalado pelo circulo), ou pelo contrário, terá chamado o Bruno para fugir à policia? Isso já foi há tanto tempo que a minha memória já não o alcança! Perdoem, eles provavelmente até são todos "bons rapazes"! Já agora para quem não ouviu ainda as escutas publicadas faça o favor de clicar aqui.

Uma justificação original

Perante a audição das escutas a Pinto da Costa, feitas no âmbito do processo Apito Dourado, um amigo aspirante a Jornalista Desportivo afirmou: "...até agora não vi nada demais. Onde é que está o crime?". Perante a pertinente observação, eu acorri em seu socorro para lhe aclarar as ideias. Expliquei que perante semelhante cenário, estávamos perante um caso de corrupção, e vários de tráfico de influência. Bom...mas como esta coisa de ser jornalista é uma profissão de absoluta isenção, o aspirante conseguiu arranjar um brilhante argumento para justificar o injustificável.
Fiquei por isso de boca aberta quando escutei "...pá não é nada que os outros não façam, portanto não é crime!". Como? Ouvi bem? Mudaram o código penal e não avisaram a malta?Deixem ver se eu percebo. Quer dizer que se a malta desatar a assaltar agências bancárias deixa de ser crime? Olhem...podiam era ter avisado mais cedo!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não sonhei não!


Eu tal como qualquer outro ser vivo, tenho os meus dias. E hoje é um dia particularmente difícil. Não dormi, ou se quiserem dormi mal, o espírito não sossega, nem pode. Tudo porque ontem, alguém decidiu transformar uma simples despedida de uns familiares rumo ao Brasil, num pequeno furacão. E fez-lo deliberadamente, não foi obra do acaso. Descansem que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro não assistiu a nenhum escândalo, aliás pelo que me foi dado a observar, a noite por lá esteve perfeitamente tranquila. Despedidas feitas, o meu tio, e a minha nova tia, embarcaram à hora marcada, e o problema foi exactamente esse. Porque mal pousou o pé esquerdo na porta de embarque, e o malfadado télélé já tocava. E quando ele toca por norma nunca saem de lá boas novas, bem pelo contrário. Digamos que a norma confirmou a afirmação. Esse alguém, que é lavadeira de profissão, dessas lavadeiras modernas que usam máquinas industrias e tudo, mas que carregam no espírito todo o historial das antigas, as que corriam para o rio para lavar as vergonhas dando mais uso à língua do que ao sabão, decidiu fazer um "cozinhado". Não pensem que fui apanhado de surpresa, sabia que iria acontecer, só que nunca pensei é que o iria fazer no minuto exacto, em que o pobre homem colocou o pé na porta de embarque. Mais, deu-se ao luxo de enviar tropas camufladas para território inimigo bem ao estilo da CIA. As lavadeiras, com todo o respeito por quem exerce a profissão condignamente, estão a ficar mais rebuscadas, mais refinadas, mais atentas ás novas tecnologias. No entanto esta em particular, é burra (com a devida vénia para o estimável animal por quem, por sinal tenho grande afeição), covarde, não respeita nem sequer os progenitores, egoísta, e má. É talvez o maior exemplo que consigo arranjar nos meus 39 anos de vida, de uma pessoa realmente má. E como é natural todas as pessoas com esta natureza, acham que todos os que os rodeiam são o seu fiel espelho, mas não são. Vou poupar-vos aos pormenores das atrocidades que ontem a criatura inventou, para que possam continuar com a vossa saúde mental intacta, aliás isso nem é fundamental. O que me leva ainda a estar perplexo, é que depois de tantos anos de atropelos, de insultos, de mentiras, de infidelidades, de traumatizar menores, enfim...ainda se lembre que a antiga família existe. Não é que a memória seja tida como negativa, ela seria bem-vinda, é o uso que deu à memória que está errado e que tira o sono. Ligou para tentar ocupar o lugar de Tia que já não é (para mim deixou de o ser aos 6 anos de idade), e para tentar repetir os velhos actos. Conseguiu lançar a confusão momentânea, é certo, mas acabou-se o tempo. Esta é a promessa que aqui fica escrita, como se de um documento se tratasse. A lavadeira esqueceu-se que bateu a uma porta onde o sangue conta, onde o significado das palavras têm o seu real valor. E como ousou ela pensar que nós também ex sobrinhos seriamos aqueles seres frágeis sedentos de afectos? O que lhe passaria pela cabeça? Desespero? Ou será que a felicidade alheia lhe faz mal? Sinceramente não sei. Sei que não dormi, ou dormi mal como quiserem, mas acordei com uma certeza. Jamais alguém no final deste episódio sairá prejudicado, nem primo, nem prima, nem tio, nem pai e mãe, e muito menos os meus irmãos, vitimas anos a fio deste ser errante.
Perdoem o desabafo, mas estou verdadeiramente irritado!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Justiça Real




Eis a minha noção de Justiça! Assassinou...26 anos de prisão! Parabéns ao Juiz!
Tivessem todos esta noção de justiça, e não andavam por ai a circular uns quantos, a quem um dia, o agora condenado Bruno prestou vassalagem.

O cavaleiro Pedro

Cavaco Silva já tinha anunciado, mas confesso, pensei que era uma das sua muitas brincadeiras. Das tais com que já estamos habituados a ser brindados de quando em vez, em forma de comunicado oficial de extrema importância para o país, e depois bem vistas, afinal são umas piadas sem o mínimo de fundamento. O nosso presidente da Republica, surpreendeu-me. Desta vez falou, e cumpriu... Transformou o VIP Santana, em Cavaleiro. Diz-se, para justificar, que prestou serviços de alta relevância para o país, enquanto primeiro-ministro. "Fez-se Justiça", termina o mais alto magistrado da nação. Ouviram bem... Seis meses e uns dias, altas farras, muitas horas a dormir em gabinetes pagos por todos nós, umas quantas primeiras páginas na imprensa estrangeira, são considerados neste pequeno rectângulo, actos da maior relevância! Não sei se ria, ou se chore a rir! Enfim andam uns a "trabalhar para burro", para outros a brincar chegarem a cavaleiros. Muito sinceramente, sem demagogia, e sem tirar mérito a Pedro Santana Lopes pelo trabalho realizado na Figueira, e em Lisboa, ou pelo excelente Ministro da Cultura que foi, não vislumbro rigorosamente mais nada para justificar semelhante cruz. Aliás nem tempo teve para aquecer a cadeira de primeiro-ministro. A culpa sinceramente não é dele, é de quem é muito pior, de quem já perdeu a vergonha e a noção da realidade. Com estes galardões atribuídos em forma de Euro Milhões, um dia ninguém lhes prestará atenção rigorosamente nenhuma. É senhor Presidente da Republica Portuguesa, anda por aí tanta gente para si anónima, mas bem conhecidas de todos nós meros cidadãos, bem mais merecedoras de tais distinções, é só estar atento, e já agora se der jeito, colocar esses assessores todos a trabalhar.

Remédio para todas as invejas



Para os novos defensores da verdade desportiva, os que não abdicam de ver um apito encarnado, os vendedores de fruta, ou simplesmente os amantes de café com leite. Sem esquecer os que vencem processos em tribunal só porque a excelência da justiça do burgo não aceita escutas telefónicas como prova, considerando-as inconstitucionais. Aqui vai o remédio para todas as invejas, da autoria do Ricardo Araújo Pereira.
Já agora fica a minha indignação perante o aproveitamento da figura do José Maria Pedroto. Os mesmos que vetaram o nome do melhor treinador portugês de todos os tempos, para dar nome ao novo estádio do F..C.P., são os que agora, só porque dá jeito, falam empolgados para mega-posters a bater no coração, e a fazer promessas de amor. Isto no mínimo chama-se hipocrisia, eu iria mais longe...mas não tenho inveja de ninguém, como tal não quero processos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Gripe milionária


Foi sem surpresa que recebi a noticia que os laboratórios responsáveis pela produção da vacina anti-gripal, facturaram 5 mil milhões de euros. O número é escandaloso, e os meios para pressionar a Organização Mundial de Saúde são sem duvida criminosos. Agora a União Europeia vai abrir um inquérito para apurar a verdade dos factos. Caso para dizer que a União Europeia também faz uso do provérbio "Depois de casa roubada, trancas na porta", made in Portugal, não fosse o presidente da CE, um inusitado conterrâneo. Eu continuo a dizer que continuam a assaltar a nossa inteligência. Instalaram o medo, os Estados compraram vacinas em excesso, gastando o nosso dinheiro ao desbarato para encher os bolsos de meia dúzia, e agora para concluir o ramalhete, vão fazer de conta que estão atentos. Enfim... para produções teatrais desta natureza não vale a pena andar por aí a fazer teses de doutoramento.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Filhos de um acaso

Passei de relance na Sic Noticias e estava no ar o Dia Seguinte, com o respectivo painel de comentadores perfilado. O agora Vereador da C.M.Matosinhos, Guilherme Aguiar, o mago Sílvio Servant, e como não poderia deixar de ser o magnifico Dias Ferreira. Deixei o famoso advogado leonino para o final propositadamente. É que mal vi as primeiras imagens do programa, saltou-me de emediato à cabeça o agora jogador do Valência, e ex jogador do SLB, Miguel. Já explico porquê. Antes convêm lembrar os tempos em que ainda extremo direito no Estrela da Amadora, brilhava como um estrela cintilante, prometendo um futuro avassalador. O Benfica aproveitou o deslize do rival de Alvalade que o dispensou, e contratou-o para as suas fileiras. Por entre exibições oscilantes, Chalana fez do extremo, o melhor defesa direito português. Lembro de ver jogos no estádio, em que só de observar o Miguel ficava cansado. Este atleta corria que se fartava, deixava o que tinha, e o que não tinha em campo. Mas eis que subitamente, quando nada o fazia prever, o agora internacional português, após o período de férias não compareceu à chamada aos trabalhos de inicio de época do seu clube, com o qual tinha contracto. Nascia aqui uma das novelas mais famosas do futebol português, com ameaças, jogos de escondidinhas, enfim, não faltaram os ingredientes naturais de uma boa novela "futeboleira". E quem estava por trás deste conluio? Dias Ferreira claro. O famoso advogado, na altura, esgrimiu argumentos atrás de argumentos, até conseguir levar o jogador para o Valência, onde segundo ele (Dias Ferreira), o Atleta teria todas a condições para crescer como homem. Deveria, ainda segundo as previsões do advogado, num prazo muito curto chegar a patamares muito superiores, antevendo uma transferência milionária. Pois bem, nesse preciso momento eu exclamei em voz alta para quem quis ouvir,"... O Miguel acabou com a carreira!"
E acabou mesmo. É pena vê-lo agora envolvido todos os anos em desacatos, sempre á porta de discotecas, e ainda por cima todas elas de qualidade duvidosa.

Tudo isto para perguntar onde está agora o grande defensor do Homem/Jogador Miguel? O que fez este grande amigo para o ajudar a ultrapassar este mau período da sua vida?

Ah!...pois está a comentar o caso da Naval e do túnel da Luz na Sic Noticias. Claro, sou tão tonto não sou?

Mundos perdidos

Sempre fui fascinado pelos diversos comportamentos do ser humano. É um espécie de fetiche sem dúvida, adoro ficar horas e horas a observar reacções, tiques, manias, defeitos e virtudes, a descobrir as pequenas e grandes mentiras... enfim... tudo o que neste campo, com algum traquejo dado por anos de treino, se vê com relativa facilidade. Cresci assim e nunca consegui dissociar-me deste vicio. Acreditem, não é por falta de vontade que ainda prevaleço assim. São inúmeras as vezes em que a desilusão nasce porque não largo o vício. Ele é tão intrínseco que na maioria das vezes nem me apercebo que estou a invadir a privacidade das pessoas. Um destes dias, assim como quem nasce do nada, alguém por descuido, ou provavelmente propositadamente, revisitou um passado distante, enterrado há muito. E começou a debitar informação. Eu estarrecido, sem saber o que responder, limitei-me a escutar os desabafos, o expelir de raiva contida durante anos. As palavras pareciam um verdadeiro vendaval de desilusão, e a esposa ali ao nosso lado, também de copo na mão, confirmava a história contada ao pormenor. Pelo que conheço do narrador, sei de verdade, que esta era a primeira vez que me abria o coração, apesar dos longos anos partilhados de uma amizade pouco sólida. As lamurias de uma traição perpetrada por um amigo, daqueles amigos de sangue, eram realmente sólidas, e eu até sabia que um dia ela aconteceria, nunca me atrevendo a adivinhar que o "timing" para semelhante atrocidade, chegaria naquele preciso momento, afectando de verdade um projecto de vida. Ainda mal refeito do espanto, pensava para o meus botões, " este tipo ainda há bem pouco tempo andava sorrateiramente na companhia do visado pelas acusações a tentar arranjar esquemas, para tramar terceiros e agora..."! Estes resquícios de um mundo hipócrita, onde todos são amigos e amigas, primos e primas, mas onde o valor das palavras e dos títulos atribuídos são desprovidos de valor, e superficiais, contados na primeira pessoa por tal narrador, confirmava avassaladoramente que afinal aquele "mundo" que observara há muitos anos atrás se confirmava. Um dia de forma figurada claro, talvez revele tal atrocidade que me foi relatada, ela é digna de figurar num guião de um qualquer filme premiado, tal é a intensidade provocada pelos actos do amigo, que afinal de amigo nada tinha, a não ser algumas afinidades com a Onça. De facto este mundo continua repleto de histórias assim, onde em nome de uma vida melhor se ultrapassa todas as barreiras, se esquece tudo e todos. Soubessem eles, os tais que escrevem e se dizem sempre amigos, primos e primas, que esse bife melhorado que comem ao jantar em virtude da pior das traições, é também ele alimento de pouca dura, e o mundo seria ai sim, mais verdadeiro. É por estas e por muitas outras, que por vezes desejo ardentemente a ignorância, e a inocência perdida pelos anos de vida. Sem vícios e completamente inocente, jamais teria a hipótese de sofrer tamanha desilusão.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Casamentos

Eu não queria voltar a falar do tema, uma vez que ele já me parece esgotado de conteúdo, e a caminhar a passos largos para servir mais uma vez, para ridicularizar a nossa sociedade, ou por outro lado, para fazer dela um bolo confeccionado por uma série de "atrasados mentais". Foi assim com a lei do aborto, será assim com este ainda projecto de lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O facto de ter lido num blogue vizinho um post com uma certa piada, publicado por um grande amigo (ele não sabe que o é, mas é, e de longa data), foi a gota de água que fez transbordar o meu copo. Tudo porque no seu ponto de vista, a única entidade habilitada para reconhecer o casamento é a igreja, ou todas as outras religiões dominantes em cada um dos respectivos países. Acreditem que fiquei com os cabelos em pé. Se não concordava em nada com o que ele escrevia antes de proferir tal afirmação, com esta então digamos que sou radicalmente contra. Em primeiro lugar porque um sacramento, como é o casamento católico, nunca poderá sobrepor-se a nenhuma lei de nenhum estado, seja ele qual for, depois se deixar-mos o casamento exclusivamente nas mãos das religiões, o que faríamos com os não crentes? Não estaríamos com esta ideia, a dar mais uma "mãozinha" a estas entidades para uma evangelização forçada? Não chegaram os séculos e séculos de atrocidades apagados por um pedido de desculpas forçado? Eu percebo o alcance da afirmação, ele ficará obviamente comigo. Não posso no entanto ficar calado perante uma afirmação grotesca, utilizando para tal a ridicularização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Sabes meu caro, ao contrário do que pensas e afirmas, já não tem cabimento na sociedade em que vivemos, afirmar que os papeis estão perfeitamente definidos nos casamentos heterossexuais. Nem o homem, nem a mulher têm a exclusividade de papeis caro Quim Carlos, e se mesmo assim restar o argumento da reprodução, para justificar semelhante exclusão, gostaria de te chamar à atenção o facto de nem todos nós casarmos para ter filhos. Mais, não me parece legitimo obrigar a casar quem engravida, exactamente da mesma forma que não será lógico obrigar a ficar solteiro quem não quer ter filhos. E já agora que vou falar do assunto pela última vez, deixava uma pergunta que gostaria de ver respondida caso percas algum tempo a ler-me claro, quem somos nós meros heterossexuais, que não percebemos nada dos afectos, dos amores e desamores, de outro tipo de sexualidades, para dar palpites, e obrigar esses seres humanos a viver na mais perfeita exclusão? Sabes este tipo de preconceitos faz-me voltar ao século passado, e reviver os anos 40, onde na Alemanha o coitado do Hitler internava compulsivamente todos os portadores de deficiência porque não gostava de os ver passear na rua. Nós no século XXI, estamos a fazer exactamente o mesmo, desta feita com os denominados homossexuais, apenas com uma ligeira nuance, a de não nos apelidarmos de pequenos ditadores.
Já agora Quim, a tolerância é isto mesmo, somos amigos mesmo tendo opiniões diferentes, aliás, muito diferentes. Assim não te assustes se a lei do nosso estado reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a igreja que não o permite, pode perfeitamente ser "amiga" de todos nós, não vejo nenhum tipo de problema. Continuaremos todos (os crentes) a festejar a comunhão com Cristo, aos domingos.
Portanto deixa lá os homens casarem com homens, mulheres com mulheres, e os outros também, deixem que cada um se afirme como quer, e já agora que o estado (todos nós) os reconheça.
Já agora, para os que não me conhecem, convêm saber que:
Sou heterossexual, divorciado, vivo em união de facto há mais de 9 anos por acreditar que os verdadeiros casamentos são os produzidos pelas nossas "cabecinhas", e não por uma qualquer instituição, e não tenho filhos. Com isto espero que percebam que não me movo por qualquer tipo de interesse, apenas e só por a intolerância e a hipocrisia serem dois factores que fazem mal à minha saúde mental.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O que os olhos vêem a alma nunca apaga!

Por vezes interrogo-me como nasceu esta nossa eterna "mania" de ver para além do que o nosso olhar nos mostra. Não considero que o "tique" seja exclusivamente negativo, de todo, mas na sua maioria é. E só o é, porque utilizamos esta fantástica faculdade, a de poder aliar o sentido da visão à inteligência atribuída a cada um de nós, mal, muito mal. Diga-mos que na maioria das vezes deixamos que o nosso estado de espírito deturpe o olhar sobre o mundo, os problemas, os desafios, ou simplesmente sobre as pequenas coisas que nos rodeiam, e que à partida nos parecem tão insignificantes. De facto a nossa mente consegue perverter em larga percentagem a visão, de tal forma que acabamos por ver o que mais ninguém viu, embora estejamos todos a olhar para a mesma cena desta peça de teatro que é a vida. Embora compreenda esta incoerência, sei porque acontece, também por lá passei, tenho uma séria dificuldade em perceber o facto de se gastar tanto latim, para convencer os mais imaginativos cidadãos do mundo, que afinal não viram, ou não estão a ver o que lhes parece. Não merece a pena, nem o trabalho, não porque lhes atribua menos importância como indivíduos, mas pelo simples facto de ser absolutamente impossível apagar a imagem criada nas suas "mentes". Resta assim, para grande tristeza minha, deixa-los pensar que viram ou que vêem o que na realidade é pura ficção, ou a esperança que o dia em que a sua imaginação, será redireccionada para factos mais positivos chegará. Talvez aí possamos de verdade ser mais tolerantes, mais puros, mais verdadeiros. E... bem, se já é difícil entender esta minha interrogação, o que dizer dos que nunca viram, os que só supõem, ou que imaginam que assim será, mas mesmo vivendo neste limbo de dúvidas o tomam como certeza absoluta? Merecem o quê? Para já fica a minha revolta!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Fenomenal

O Planeta está mesmo a mudar! São as alterações climáticas, as posições geo-estratégicas da Nato, é 0 Benfica a ganhar ao Porto, e... em Gaia.. Bem! Nessa terra, a tal que me viu nascer, pelos vistos agora acontece tudo. São mini tornados, lulas e golfinhos mortos a dar à costa, e ao que consta até parece que uma perna perdida do resto do corpo, presumivelmente defunto (espero eu) foi encontrada. Parece que finalmente os fenómenos do Entroncamento estão em deslocação para Norte, pairando agora ás portas da Invicta, e a fazer contas à velocidade com que acontecem, parece que vieram todos de uma vez. Ai as bandeiras azuis...

3..2..1... Vamos lá! Todos a miar!

Hoje estou assim... não sei se chore, ou... se desate à gargalhada. Tudo porque ontem, à imagem e semelhança dos últimos domingos, decidi tentar assistir a mais uma emissão dos Ídolos. Quem assistiu certamente adivinhará com absoluta normalidade o meu estado de espírito, e sem querer empolar demasiadamente o assunto, será igualmente normal se estiverem nesta espécie de limbo espiritual. Acreditem que a vontade de estar diante do ecrã a assistir ao programa, diminui semana após semana, e os grandes culpados são os concorrentes. Na minha opinião nunca vi tanto atropelo à qualidade dos candidatos num programa deste género na TV, e orgulho-me de os ter visto todos. Não sei se porventura serão os meus ouvidos a atraiçoar-me, ou se eventualmente estarei mal habituado, pois através destes programas nasceram verdadeiras estrelas do panorama musical português. Ninguém questionará a qualidade da Sara Tavares, do João Pedro Pais e companhia, pois não? Pois é. Mas nesta edição dos Ídolos é raro o domingo em que não escute alguém a "miar" na TV, ou pura e simplesmente esquecer que o sol é ligeiramente diferente do ré, ou que as oitavas são para respeitar nos coros. E tudo acontece com a cumplicidade generalizada de um Júri comprometido por graves erros de casting. Enfim... eu sei que se deve garantir oportunidades a autodidactas, eles existem, andam sempre por ai e transportam consigo qualidades intrincas para a música. O que não compreendo, o que já não tolero é um mês depois do inicio do programa, não conseguir deslumbrar alguém que saiba o que é uma clave, como respirar, ou simplesmente como manusear o microfone durante a actuação. É o básico, é de iniciado, e os erros acumulam-se um pouco por todos eles. No final a voz harmoniosa do júri apenas diz "...teve uns problemas de afinação...mas a imagem estava bem cuidada...o publico bateu palmas...portanto estiveste bem." Ora vamos lá ver se percebo bem a lógica, o Pitágoras (gato do meu tio), com uma produção à maneira, desde que a claque presente bata umas palmitas, pode ser estrela POP? Deve ser essa a lógica. Bem ironias à parte falemos agora de coisas bem mais sérias. Ontem para desespero de alguns, o Manuel Moura dos Santos, vulgo Manel, perdeu as estribeiras, e disse o que não poderia ter dito, a quem nunca deveria dizer absolutamente nada, a confirmar-se que não gosta do Madeirense, Carlos Costa. Eu descodifico resumidamente para quem não viu nem ouviu. A quando do seu comentário, Manel issurgiu-se contra a escolha musical do Carlos "ANJOS", apelidando de POP foleiro, ou azeiteiro, achando todas as escolhas do candidato duvidosas, apesar de este dominar o instrumento vocal, não desafinando. Como é lógico a Claque presente tentou evitar o prolongamento da crítica negativa, levando o Manel à loucura. Foi neste exacto momento que percebi estar a perder tempo a assistir a um programa deprimente, absolutamente deprimente. O Nelito levado pela loucura, mais parecia uma lavadeira de roupa suja no rio comunitário, tentava a todo custo dizer que estávamos em democracia, e como tal ele tinha o direito de dizer o que pensa. A convicção para convencer os espectadores era tanta, que por um triz não fez do microfone uma ceia antecipada. O pior é que a claque calou-se, e assim fica neste programa a máxima, em democracia o Manel diz o que pensa, os outros têm o direito de escutar, os aplausos e apupos só podem ser dirigidos a quem actua. Quem não concordar com ele faça o favor retire-se, não vá ver, saia do país, ou pior peça asilo politico. Olhem que com esta noção de democracia, ou de liberdade, Portugal corre o risco de ficar rapidamente com menos habitantes. Mas ontem o menino Nelito fez pior, muito pior. Apelidou os amigos Anjos de foleiros. O Manel poderia até nem gostar de os ouvir, pode ter gostos musicais diferentes, mas não está na SIC para os divulgar, pelo menos não naquele programa, não aquela hora. Depois isso de ser foleiro tem muito que se lhe diga, já é um problema antigo, lembrem-se que Mozart na época em que viveu, era também apelidado de compositor azeiteiro, e uns séculos mais tarde, considerado um verdadeiro génio da música, venerado por uma legião de admiradores. Enfim, são invejas, preconceitos, não passam disso...o tempo encarregar-se-a de apagar este tipo de comentários estúpidos e intolerantes. Mas o amigo Mourão, júri a quem foi permitida a entrada de uma sobrinha, a quem pode abertamente fazer comentários, afirmou categoricamente não gostar do Carlos, nem das escolhas do rapaz. E assim num ápice acabou com o ÍDOLOS. Ninguém com tanta experiência conteria um erro primário destes, mas pelos vistos cometeu. O Carlos é Madeirense, o que por si só garante votos, agora transformado em vítima pelo nosso amigo defensor de umas liberdades estranhas, garantirá muitos mais votos do continente, transformando-se assim no vencedor virtual...mesmo que comece a imitar a sinfonia nº3 de Pitágoras (gato do meu tio).

Já agora Manuel Mourão, se algum dia ler este post, fique a saber que o Carlos não é o meu favorito, mas votarei pelo menos uma vez no rapaz, só para contrariar. E por último, eu no seu lugar deixaria de imediato o meu lugar de jurado, mal a minha sobrinha atravessa-se aquela porta. Sabe para quem defende com tanto vigor a liberdade, fica de igual forma bem defender a transparência. E parece-me a mim e a mais alguns que ela está quebrada. Mesmo que muitos por educação, não o digam abertamente. Eu também tal como o Manel não me escondo atrás do que escrevo ou digo, se precisar é só dizer, terei todo o gosto de lhe divulgar o meu nome, ou nº de B.I se precisar.