quinta-feira, 12 de maio de 2011

Estalos na alma

Que a vida é cheia de crueldades, eu já sabia.
Infelizmente neste já longo percurso, tive o privilégio de cruzar com meia dúzia delas. Mas...precisava de ser assim tão cruel? Mesmo?
Não sou merecedor de uma pontinha de sorte? Será que por cada porta que se abre, irão fechar sempre quatro? Mas que raio fiz eu...?
Sinto tanta raiva, mas tanta que não consigo ter um raciocínio constante sobre nada.
Isto de não mandar na vida e na morte é mesmo assim, deixa-nos de rastos. Passámos da absoluta euforia, ao obscurantismo completo num segundo. Raios...Raios... e todas as demais virgulas e pontos de exclamação nortenhos!!!
P... de vida, não foi esta a que escolhi, mas vai ser esta a que vou viver. Espero não fazer sofrer mais quem faz o favor de me acompanhar. Pela minha parte esta foi a terceira vez... e última!!!!
DESISTO!!!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

É preciso ser...


Não se deixem enganar pela fotografia. Isto dos "ursinhos" andarem por aí de cara "la-roca", não quer dizer necessariamente que sejam boas figurinhas. E longe de nós imaginar, que andam por aí a pensar que estamos com cara de urso. Ai de quem!!!
Mas cada vez mais fico convencido que há quem goste de o ser, e talvez completamente convencido que isso até conta para o curriculum. Talvez conte, sei lá.
Até porque conheço quem contabilize os espirros como grandes feitos, e os coloque bem escarrapachados de modo a que não escape a ninguém que seja capaz de ter paciência para ler monólogos.
Mas isso não interessa nada para o caso, o que interessa sim, é avisar os ursos, ou quem goste de o ser, que por muito Urso que se seja, jamais nos poderemos rodear de Leões.
Fala quem já foi urso... e por mais que uma vez...
A sorte é que nunca precisei de curriculum, nem de leões.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Solidariamente PARVO




Já não sei se a terra que piso é terreno seguro.
Acordo dia após dia, e as nuvens teimam em tapar a réstia de sol.
A cada segundo o vazio dos dias acelerados, percorridos a velocidades proibitivas não fazem sentido. Para onde me levam? Que retribuição espero em troca? Está tudo doido?
Mesmo quando escrevo estas míseras palavras desprovidas de sentido, o corpo cobra o esforço do corre-corre, do esgotar a paciência a ouvir desabafos mesquinhos, de teimar em dar e não saber vender.
Sinto o cheiro do fim da linha... ou talvez não...sei lá!
Estou extenuado...Atónito...Incrédulo!
Que mundo é este? Será verdade o que os meus olhos mostram?
Venha de lá alguém pintar o mundo de outra cor, estou cansado de ver esta à minha frente.
Andam para ai a cantar "Que parva que sou", e eu, não fossem outros desafinados por natureza, gritava bem alto, que parvos que somos.
Aliás, se me dão licença, somos, seremos, e queremos ser parvos, tudo em nome do tem se ser...
Hoje sou Deolindamente parvo, mas cansado, muito cansado.
Vale amanhã ser outro dia, e alguém fazer o favor de deixar que os meus olhos abram para ver mais do mesmo, correr atrás do já visto, e de sentir o mesmo de ontem.





quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

RECREO


Tenho por costume "morrer" para vida pelo menos uma vez por ano. E utilizo a expressão morrer, porque é a que se aproxima da realidade. Mergulho de tal forma no trabalho que tudo o resto passa ao lado, literalmente ao lado. Entro numa espécie de limbo onde nem as pessoas mais próximas têm acesso. Este fenómeno acontecia normalmente em meados de Novembro e terminava com a chegada do ano novo. Pois bem, quis o destino, ou quiseram traçar o meu destino de forma a que este mergulho acontecesse mais cedo, e eu lá fui mais uma vez. Morri sim senhor, durante muito tempo, tanto tempo que a bem dizer, não sei lá muito bem a data do óbito, só sei que foi demasiado tempo.
Agora de novo ressuscitado do mundo dos vivos, dos que moram no clube dos workaholics, não voltarei para lá. E posso jurar a pés bem juntos que esta foi a última vez que morri antes de morrer definitivamente.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boas festas


Costumam dizer em tom de brincadeira "...o Natal é sempre que o homem quer..."
No entanto os dias que vivemos nunca foram prova tão evidente do erro que a mesma representa. Mesmo para os que utilizam a frase de uma forma mais pervertida. Agora para a maioria dos portugueses, só existirá Natal se deixarem, ou, se um sem número de factores se conjugarem de forma a que ele exista tal como o conhecemos. Tenho a certeza portanto que esta será uma quadra mais triste, mais sombria, com menos luxos. Sim será... concerteza... mas lá no fundo para todos nós...será Natal. E só o será porque o calendário não engana! A data está lá "25 de Dezembro", e como tal, com mais ou menos vontade lá estaremos a "festejar".
Com tantas dificuldades no horizonte, e com tantas privações pelo caminho não ficaria admirado, que "alguns" descubram pela primeira vez a magia do Natal. E se há algo de positivo a retirar é sem dúvida este facto, pois não vislumbro mais nenhum, mesmo aplicando toda a minha forma romântica de olhar o mundo.
Para mim será Natal, como todos os anos... Com mais ou menos rabanadas... Será NATAL.
Tenham portanto todos um Natal, bom ou mau, mas tenham um...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ironias

Ironias...ou... talvez não.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mas que grande viagem


Acabei de ler um post do Francisco MoreIra que me fez recuar uns bons anos.
Para queM como eu faz parte da safra de 70, a tal que reza a história gerou grandes "vinhos", "espirituosos", daqueles que já não se voltam a colher, faça o favor de ler.
oBrigAdo francisco, esta viagem fez mesmo bem, por isso quando poderes manda lá outra fiCha para este carrossel. (K)

Olá Ritinha


Nem todas as noticias são más, e ainda bem... Apesar de o sol ter voltado a brilhar, andava por ai uma nuvem que teimava em ir embora. Mas foi, e com a partida desta, regressaram as boas novas. Pois é, esta "família" está a ficar cada vez maior...hoje eram 3 da manhã e dissemos todos olá à Ritinha.
Vem ao mundo para ser feliz claro, como todos, e será com toda a certeza.
Parabéns à Sameiro, ao Luís, e ao Diogo. Nós, estamos mortinhos pela visita das duas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010







Na minha memória ficará eternamente assim...entretanto lá seguiremos nós a nossa vida, mais pobres, pois claro!

Mãe coragem


Apetecia-me tanto falar do Orçamento de Estado, do Haiti, do túnel da Luz, do Kléber que armado em esperto abortou o FC Porto, do Mário Crespo, do amigalhaço Guigui que continua a insistir em assaltar a inteligência de todos nós, ou das grandes alegrias do glorioso.
Apetecia, mas não consigo! Só penso em rezar...e eu que nem sou lá muito católico. A vida tem destas "coisas". Quando todas as hipóteses se esgotam, quando já nada nos faz acreditar, ficamos presos nas crenças, e eu não sou diferente. Como eu queria estar do outro lado do Oceano, não que fosse resolver alguma coisa... mas era mais reconfortante...mil vezes mais reconfortante.
Hoje é dia da mãe coragem voltar a lutar, e nós por umas horas vamos ficar suspensos no limbo da vida. Deus queira...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bel(o)Miro


Alguém traz uma revista se faz favor? Andam todos loucos? Até o tio Belmiro deu agora uma de extremista? Quero uma revista!!!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Picasso 3D


A Otília descobriu esta pérola e publicou no seu cantinho. Desde já ficam aqui as minhas desculpas pelo plágio, mas não resisto a reproduzi-lo aqui também. Este foi o quadro que mais me impressionou até hoje, fazendo a viagem a Marid valer a pena. Para além de tudo o Museu Rainha Sofia que lhe dá guarida, tem sempre um cartaz de fazer inveja, razão mais do que suficiente para você dar também um salto ali ao lado, e dar uma espreitadela.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Só para homens de barba rija

Tinha por definitivo, que jamais me deixaria surpreender pelas declarações de José Guilherme Aguiar, a quem amavelmente tratarei por Guigui, só para poupar umas linhas. Sigo o seu trajecto há muito tempo, provavelmente há mais tempo do que certamente desejaria. Lembro com alguma saudade dos tempos em que Guigui, completamente anónimo passeava o seu bigode singular pelo Clube de Golfe de Miramar. A saudade não tem rigorosamente nada a ver com o bigode, felizmente, nem a segunda com a primeira. Fico naturalmente mais nostálgico, pois por essa altura, vivia de forma mais despreocupada, reinava a descontracção, e a intensa vontade de viver ao segundo. Sou portanto, tal como ele do tempo do "arroz de 15". Ele mais do que eu, dê-mos graças. O Guigui, é assim talhado para fabricar frases com uma certa piada, grande parte delas em jeito de encomenda, e sempre com um propósito bem vincado. Raramente diz o que realmente lhe vai na alma, prefere antes afirmar o que lhe poderá abrir caminho para. O que refira-se ainda lhe reforça mais aquele ar engraçado. É fundamentalmente por estas razões que nunca o levei muito a sério, e certamente que todos nós, no nosso circulo de amigos encontramos uma personalidade semelhante. Isto não é pejorativo, antes pelo contrário, gostamos certamente do amigo, mas nunca o levamos muito a sério, preferimos ver as afirmações proferidas, sempre de sorriso aberto, e sem pensar muito na sua essência...Acontece, certamente ninguém o fará propositadamente, e eu não fujo à regra, nesta minha relação com o Guigui. Mas ontem, o sentido de humor do Guilherme esteve refinado, delicioso, tendo provocado em mim uma gargalhada compulsiva, digna de registo dos livros do guiness. Ora o Comentador/Politico/Advogado, acha que é absolutamente normal, nestas "coisas" do desporto, e principalmente "quem anda lá dentro", ou seja os atletas, dirigentes, espectadores, etc, que no calor dos acontecimentos se excedam e...Pimba! Andem todos à porrada. Garanto que ainda estou a rir neste momento em que vos escrevo. Eu nem vou dar-me ao trabalho de lembrar o Guigui, das milhares de afirmações em que já defendeu precisamente o contrário, até porque durante o extenso monólogo com que nos brindou na noite de ontem, acabou por fazê-lo várias vezes. Eu só gostava de justificar ao Gui porque ri tanto com ele ontem. É que ao ouvi-lo, lembrei-me que tal como eu, os verdadeiros machos latinos, os que gostam de ir "à bola", do "jornalinho", e chinelo sempre à mão, também o estariam a ouvir. E ele o Guigui, arranjou finalmente uma justificação irrefutável, para os verdadeiros machos latinos, os designados homens de barba rija, desancarem na criada de serviço que por azar até casou com eles. A partir de agora, cada olho negro, dente partido, ou vassourada pelos "costados", será feito no calor do visionamento da "bola", logo perfeitamente aceitável. E mais nada! Boa Guilherme, esperemos agora que o resultado de semelhante afirmação, fique contida no âmbito desportivo, para desculpar os actos praticados por quem deveria dar o exemplo. Porque se, falando em linguagem de jurista, a desculpa fizer jurisprudência, pode ser que outros actores agarrem na ideia, e aí estaremos todos tramados, não é?

E eu que vinha só aqui para agradecer ao Glorioso por não ter esquecido as duas datas, o aniversário do Eusébio, e a partida do Feher. Aquele minuto de silêncio, seis anos depois continua a arrepiar.




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Porquê?

Simplesmente porque sim, ou porque faz anos, porque apetece, porque a memória não se apaga, porque a vida é cheia de armadilhas, ou porque... Sinceramente hoje à noite poderiam perder um minuto para se lembrarem de ti!
Esperemos...