terça-feira, 17 de novembro de 2009

Está na hora


Que a vida não nasceu fácil para ninguém já todos sabemos. Cada um tenta lidar com a que tem, com ferramentas diferentes, mas todos com o mesmo objectivo em mente, ser feliz, claro com as várias nuances que estes estado de espírito acarreta. Considero que neste percurso bem acidentado que é o meu "caminho", vou aprendendo todos os dias a ser um pouco mais feliz. No entanto, fizeram o favor de colocar à minha frente por diversas vezes, montanhas verdadeiramente assustadoras. Não sendo eu um homem de "barba rija", nem "mole", confesso que algumas foram mesmo difíceis de ultrapassar. Alguns sabem o sabor amargo sentido pelo caminho, bem melhor do que eu concerteza, não duvido. Até ao momento (porque desconheço o dia de amanhã), ultrapassei todas elas, e de todas, guardo-lhes o sabor do momento em que alcancei o cume. Pois bem, transpus todas excepto uma...há uma que só conheço meio caminho, apesar das duas tentativas para as ultrapassar! Se o sabor de chegar ao topo é doce, retemperante, magnifico, o de falhar, é com toda a lógica o oposto. Ainda guardo as marcas bem visíveis das feridas abertas pelo desafio. Sabem esta montanha é verdadeiramente apetecível, a mais desejada, a mais nobre, provavelmente a mais gratificante de todas, porém, alcançar o cume não depende só da nossa vontade do nosso esforço... e acreditem que nesta caminhada, houve quem fizesse questão de me acompanhar, saindo bem mais frustrada, e marcada do que eu. É nestas alturas que valorizamos ainda mais os, ou as escolhidas. É nestes momentos em que um simples estender a mão, se torna absolutamente crucial, que são feitas as verdadeiras revelações, tornando os momentos devastadores, em momentos de ternura, paixão, de certezas absolutas. Sabem, para quem quer ultrapassar esta montanha, não tem só pela frente como adversário o declive, tem um relógio que teima em não parar, apesar das várias tentativas para o fazer. Pois bem...a luz verde para iniciar a escalada acendeu de novo, com ela os fantasmas voltaram, as incertezas permanecem, mas a chama voltou a acender de uma forma transcendental... Vou voltar a subir a montanha de mão dada como convém, com a certeza de que esta será a última vez, mas se cair a mão ficará para sempre agarrada à mulher frágil, mas de uma coragem imensa.

2 comentários:

  1. Embora essa escalada vá ser dificil, com todos esses fantasmas, com todas essas quedas e percalços, o importante é mesmo manter essa chama bem viva, porque é ela que nos faz continuar... És um homem de sorte por poderes partilhar esta "aventura", com alguém que te ama.
    Abraço, caro Barbie Boy

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