sábado, 28 de novembro de 2009
Rua da Saudade
Só para quem gosta de Ary dos Santos, e claro da Susana Félix. Rua da Saudade é o novo projecto, que presta homenagem ao poeta. Fico contente, já estava com saudades dos dois, da Susaninha e do Ary. Fica sempre bem.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
World Press Photo
Ver o mundo numa só noite pela objectiva de um desconhecido, é sem dúvida fascinante. São retratos do mundo que não deixa ninguém indiferente. A exposição está entre nós todos os anos graças à vontade da C.M. da Maia, que através do Pelouro da Cultura, faz questão de a "oferecer". Apesar de lhe deixar aqui algumas fotos presentes na mostra, não deixe de dar um pulo ao Fórum da Maia, vale mesmo a pena, mesmo para quem nunca gostou de fotografia.terça-feira, 24 de novembro de 2009
Formigueiros

sábado, 21 de novembro de 2009
A Montanha pariu o rato

Tami quê?
Ainda e sempre a gripe A, ou a gripe "porcina" como apelida um bloguer num post sugerido pela Otília e o qual aconselho vivamente a sua leitura. Depois de demorada leitura do artigo, ao qual o autor acusa a Dra. Rauni Kilde, a Finlandesa critica da vacina da gripe A de incapaz, fiquei ainda com mais certezas. De facto a toma da vacina não é consenssual no meio médico. Aliás uma amiga cujo o filho foi afectado pela gripe porcina, foi desaconselhada da toma do Tamiflu, muito antes de se conhecer o óbito de fetos em Portugal. Estou completamente convencido que as grávidas que perderam o fetos, desejariam nunca terem sido vacinadas, independentemente da possibilidade de perderem o bebé na mesma. Elas são de facto as mais afectadas nesta novela. Continuo completamente convencido que a pandemia instalada se deve a um vírus manipulado, mais ou menos ao jeito de fintar a crise no sector laboratorial, e com o único intuito de obter lucros fabulosos. Apesar de leigo na matéria, e de correr o sério risco de estar completamente errado, continuo a afirmar que a toma da vacina é completamente inútil. Sabemos já que a pandemia não é tão maligna como quiseram transmitir, numa magnifica campanha de marketing, e que salvo raras exepcções, ela passará ao nosso lado como uma mera constipação. Como diz o Francisco Moreira assertivamente sobre a histeria que se vive, "não compro obrigado", e eu até prova do contrário, assino por baixo. quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Quando ele chega...

Bela Mafia

quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Parabéns
Força!
É fantástico ver que afinal ainda nos unimos em torno de um designo. Nem que seja por um mero jogo de futebol. Hoje decide-se na Bósnia, o futuro da equipa de todos nós. Daqui a muito pouco lá estarei no meu estádio privativo, com janela directa para o mundo a vibrar. A vibrar e sempre com aquele meu sentimento de "Velho do Restelo", que vocês bem conhecem. No entanto, acredito sinceramente que na mente dos nossos jogadores está já a bandeira erguida bem alto, falta agora juntar o orgulho sentido pelos soldados portugueses estacionados na Bósnia, e teremos a receita perfeita para o sucesso. Um novo Hino
Ai está! Ele é na verdade mais do que o hino à operação face oculta. Esta é a verdadeira revelação da face outrora escondida... Chama-se umas vezes Aninha, outras A Nninha, e termina com A^nninha. Não sei, mas... cá por mim, o nome é pouco importante para o caso.
E se fossem brincar ás casinhas?!
No facebook as noticias vão surgindo em jeito de pequenas provocações, e há quem seja mestre na arte, como por exemplo o José Manuel Fernandes, goste-se ou não dos seus tiques e tendências. Mas também existem os que nem sequer deveriam aparecer por lá, como por exemplo o Ionline. A foto é retirada da publicação electrónica e surge com este comentário:Segunda grávida perde feto. Especialistas garantem que a culpa não é da imunização.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Papagaios do sistema
Senhores jornalistas façam lá o favor, sejam mais rigorosos, menos papagaios, e mais objectivos. Já não tenho, e suponho que mais ninguém tenha, a mínima paciência para vos ouvir, ver e ler. Esta constante correria de dar uma pertença noticia em primeira mão tem o seu lado perverso. Vocês sabem, todos nós sabemos, do que estamos a falar. É triste registar que existem políticos corruptos, apesar de não ser propriamente uma notícia nova, agora á custa disso perceber que existem jornalistas comprados, e outros vendidos, é duplamente triste. Entre ontem e hoje já conseguiram confirmar e desmentir a mesma noticia dez vezes. Como se não bastasse o facto de dar o "dito" pelo não "dito", repetir o erro por dez vezes em vinte e quatro horas, convenhamos que é incompetência a mais, ou existe também no vosso meio uma face oculta por revelar. Já agora o Presidente do STJ, vulgo Noronha, vai ser recebido no único local do país onde ninguém os pode escutar, pelas seis horas da tarde. E eles que estavam com tanto medo das escutas...olha que há "coisas" bem curiosas não há? Bom ás oito da noite já adivinho a abertura dos telejornais. Como tenho saudades das visitas da minha sobrinha, ela sempre que lá vai a casa, ocupa a TV com o Disney Channel. Tão bom não é? Está na hora

segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Há gente que escreve as suas diferenças com letras bem grandes. Apesar das evidentes dificuldades, não desistem, lutam, aprendem, ensinam, e vencem. O vídeo, apesar de comercial, passa uma mensagem fabulosa que vale a pena ver. Ser o melhor entre os melhores, não requer uma diferença qualquer. Requer somente aquela que realmente nos faz destingir de verdade, a sensibilidade.
Afinal como é? Já não bastava a possibilidade de morrer com a doença, e temos que desconfiar também da cura? Em França um paciente vacinado desenvolveu uma doença rara do foro neurológico, em Portugal uma mulher abortou um dia depois de receber a vacina, e agora na Alemanha morreu um homem horas depois de ter sido vacinado. Será que alguém testou a vacina segundo os parâmetros da OMS? Ou serão os rumores da (in)validade da vacina verdadeiros? Já agora se alguém souber faça o favor de responder, é que já basta de histeria. domingo, 15 de novembro de 2009
O lago do futuro
Há pormenores deliciosos aos quais assistimos diariamente, e não lhes prestamos a devida atenção, ou importância. Um destes dias, durante um discurso proferido por um amigo, ouvi contar uma fábula da autoria de um jornalista Catalão. É uma das muitas crónicas, neste estilo literário, que um Jornal local de Barcelona publica do autor. O discurso estava muito bem preparado como sempre, mas esta história ficou na retina pela mensagem implícita, e pela sua pertinente actualidade. Sinteticamente, esta narrativa decorre num lago, cheio de vida marítima, habitado por milhares de espécies marítimas, formando assim um belo ecossistema, sem falhas aparentes, onde todos eram prósperos e felizes. No entanto, um belo dia os governantes receberam por parte do seu departamento científico, uma notícia devastadora. O lago iria secar muito em breve. Restava portanto aos seus habitantes uns míseros seis meses de vida. Sem alternativa, os governantes apressaram-se a convocar todas as espécies para as colocar a par dos acontecimentos. Na reunião foi dito que não existiam soluções viáveis para a salvação do ecossistema, a única que se perspectivava como possível, seria os peixes começarem a sair do lago, e aprender a respirar no exterior. A totalidade da população não entendeu a comunicação como um aviso sério, excepto um único peixe, o mais fraco por sinal. Este temerário habitante, começou a elaborar um plano de treino. Na primeira semana, sairia do lago durante uma hora para aprender uma nova forma de respirar, na segunda duas horas, e assim sucessivamente, até finalmente conseguir adaptar-se à vida exterior. Os restantes habitantes do lago continuaram a viver como se não existisse um epilogo. Ao fim de três meses o peixe outrora fraco, estava completamente apto a viver fora do lago e partiu, rumo ao desconhecido, sem perceber muito bem o que o esperava neste seu mundo novo. Mas nunca deixou de visitar o seu antigo lar, era assim que matava as saudades. O lago ficava visivelmente mais pequeno com o passar dos dias, e era visível a maior dificuldade dos restantes habitantes em sobreviver. O espaço era mais exíguo, havia cada vez menos alimentos, e era quase impossível respirar. Até que ao fim dos seis meses previstos, o lago finalmente secou, e com ele pereceram todos os seus habitantes. O único sobrevivente, daquele ecossistema outrora próspero era o débil peixinho, que atempadamente se preparou para as dificuldades anunciadas, e arriscou. Ora como os tempos que atravessamos continuam a ser extremamente difíceis, e a época natalícia que vamos atravessar convida a inusitados excessos, convém lembrar alguns avisos à navegação. E este em particular é de extrema importância, quer economicamente, quer aplicado a todos os aspectos da nossa vida. Só os mais bem preparados, estão aptos a passar incólumes pelas adversidades, mesmo que aparentem visíveis fragilidades. Perdoem esta minha apetência para estas psicologias baratas, mas apeteceu-me partilhar.sábado, 14 de novembro de 2009
Escutas ao estado de alma
Que este país, pequeno em quase tudo, onde se recorre com frequência aos também pequenos nadas para alimentar o ego, é mesquinho, eu já sabia. Mas meus caros, vivemos um período, em que tudo, ou quase tudo, serve para derrubar o poder político instalado. Aliás sou da opinião, e ela vale o que vale, que o simples facto de os membros do governo usarem inceticida para matar moscas, serviria para derrubar o governo ao abrigo da protecção dos insectos. Senão vejamos com mais pormenor o processo de intenções que se gerou em torno deste caso putrefacto a que ironicamente apelidaram de "face oculta", mas que com o desenrolar dos acontecimentos, se vai revelando cada vez mais visível, e com o rumo bem defenido. Como é bom de ver, já ninguém está preocupado com a descoberta fundamental, com os arguidos e os actos cometidos. Para quem tem paciência de ler as minhas opiniões sabe exactamente o que penso sobre as escutas, e o quanto gostaria de as ver tornadas publicas. Ganhava de imediato o Primeiro Ministro e o Governo, porque terminavam de uma vez por todas as especulações, e ganhávamos todos nós, porque deixaríamos de viver em torno de um ruído que ensurdece o melhor dos ouvintes. É com tristeza portanto, e não é um cenário que não estivesse nos meus horizontes, que registo a eventual destruição destas conversas. É por maioria de razões negativo a todos os títulos. Deixaram mais uma vez que a sistemática violação do segredo de justiça, se encarrega-se de destruir o bom nome das pessoas, para depois queimarem o único elemento relevante para o limpar. Se esta forma de fazer justiça não se aproxima dos países de terceiro mundo, com toda a certeza estará bem próximo. Aliás a forma ainda pouco esclarecedora da forma como foram efectuadas estas escutas, são para mim um sintoma claro de um tratamento a russar o "pidesco", ou o mais perfeito sistema do período soviete. Mas adiante! Serve todo este desabafo, mais ou menos recorrente na minha escrita, e da qual já me vou fartando, para retratar mais uma vitima de toda esta lixeira política onde nos vão envolvendo.O principal partido da oposição, como todos se lembram, ou deveriam lembrar, veio esta semana, através da voz da sua líder a termo certo, exigir que o Primeiro Ministro se retratasse perante o país, de todas as acusações de que de forma ilícita é alvo. Oportunamente escrevi aqui (é só descer umas linhas e ler), afirmando ser esta forma de fazer política, escabrosa, rasteira, e que a armadilha estava preparada para Sócrates cair na tentação de responder a esta provocação, a tresandar a podre. Como todos sabem, ou deveriam saber, o Engenheiro é tudo menos inculto, ou politicamente distraído, e não respondeu, mas mandou certamente responder. Vieira da Silva, Ministro da Economia obedeceu. Falou com todas as letras, colocando o dedo na ferida, deixando questões pertinentes, cheias de oportunidade, e que certamente ficarão sem resposta, aliás com convêm. Mas ao tomar esta atitude, caiu na armadilha montada. Todos os partidos sem exepcção, que passaram a última semana em todos os meios de comunicação social, a acusar o primeiro ministro, a dizer que a justiça teria de ir até ás últimas consequências, a exigir isto e aquilo do Procurador e do Tribunal Constitucional, acham como é óbvio e convém, a resposta de Vieira da Silva "uma forma inqualificável de condicionar a justiça". Acreditem, ás vezes rio ás gargalhadas a ver tais reacções. Entendem todos estes senhores ser da mais absoluta normalidade os seus comentários acusatórios, condicionadores do funcionamento da justiça, e carregado de "recadinhos". Mas entendem o facto de alguém ligado ao Governo pensar em voz alta, que a violação selectiva do segredo de justiça se trata de pura "espionagem política", ser um crime de lesa-pátria. Eu digo, fez bem Vieira da Silva, e farão bem todos os ministros que de uma forma ou de outra se revoltarem contra este estado de "coisas". Estarão num estado de excelência se terminarem com o absurdo segredo de justiça, que serve única e exclusivamente para alimentar "jornalecos" e "jornalistasinhos", partidinhos e políticos escabrosos. Espero finalmente ver os que tão alarmados ficaram com a ínfima possibilidade do Presidente da Republica ser escutado, ficarem no mínimo preocupados com o facto do primeiro ministro ter sido efectivamente escutado, sabe-se lá por quanto e em e em que tempo. Finalmente e porque o texto já vai longo, mais do que eu gostaria, dar os parabéns aos portugueses, e ás medidadas implementadas pelo governo na economia. Portaram-se muito bem no último trimestre. Somos o terceiro país dos vinte e sete, a registar um maior crescimento da economia. Bem se isto não enche o ego dos nossos compatriotas, então o que encherá? Pelo que ouvi durante esta semana, devem ser os resultados deste jogo de setas um tanto ou quanto teleguiadas, que acerta sempre no mesmo alvo.sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A propósito
O melhor Comercial do Mundo
Há comercias que vale bem a pena partilhar, este é um deles. Apareceu algures no Facebook, a mensagem é de arrepiar, e tenho a certeza, irá mexer com os vossos sentimentos.
Bad Luck
Por falta de sorte, ou por mero azar, os que usaram o inquérito que decorria em Inglaterra para sustentar o caso em Portugal, devem estar agora a desejar que se apague do calendário esta sexta-feira 13 de Novembro. E como eu os compreendo. Acontece a quem fala cedo demais, a quem tenta apropriar-se de factos e os tenta distorcer. Pois bem, o "Caso Freeport" já dura há quatro anos em Portugal, alimentado por "tricas" e "dicas" anónimas, mas em Inglaterra findo dois anos de investigação o caso está oficialmente encerrado. Ora que mau exemplo não é!? Mas descansem os mais entusiastas, tenho a certeza que teremos de esperar no mínimo mais quatro anos, para saber o desfecho desta novela no nosso burgo. Primeiro porque a investigação brtitânica nunca foi paralela à nossa, como muitos por aí tentaram apregoar para desgastar o "alvo", e portanto nunca afectará a dirigida pelo Ministério Publico. Em segundo, porque enquanto José Sócrates estiver a governar, convém manter o "caldinho" em banho maria, sempre se vai criando um ruído de fundo bem ao gosto dos criadores sempre anónimos deste processo. Digamos que foi só um dia de AZAR para as Manuelas e seus pares, outros dias se seguirão, até porque o calendário, prevê mais sextas-feiras 13.quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Amuletos

Modinhas
Esta modinha da gripe A, é sem duvida uma espécie de (histeria) colectiva. Esta é a frase que venho a repetir vezes sem conta, numa tentativa de não ficar eu próprio alarmado. Mas ao que parece o "bichinho" invadiu o nosso país com toda a força, pelo menos a olhar para os números oficiais que nos são avançados pelo Ministério da Saúde. Não sei se já passaram pela urgências pediátricas de um hospital, (espro bem que não)mas se o fizeram sabem tão bem quanto eu, que o cenário é surreal! Tento covencer-me todos os dias, que o raio da epidemia vai passar ao lado...mas ela anda muito perto.Pura ilusão óptica
O que estará para além da tempestade? Haverá algum marinheiro experiente capaz de arriscar a viagem? As águas calmas parecem querer esconder as marés de turbulência que se aproximam! Sim...é o que parece! Recuamos, claro. Qualquer um procuraria águas mais calmas para acostar. Liberdade a quanto obrigas
12 de Novembro de 1991, Dili,Timor Leste. Esta página negra, ficara para sempre marcada na minha memória, e nas de todos os portugueses. Os 271 Timorenses abatidos nessa tarde pela tropas Indonésias, decretaram o principio do nascimento de mais uma nação livre! Este foi também o momento em que Portugal se agigantou perante o mundo, obrigando os E.U.A a mudar dr rumo. Foi bonita a onda de solidariedade, foi bom ver renascer Timor Leste livre, mas para tudo é necessário pagar um preço, e este foi muito elevado. Dezoito anos depois, fica aqui a minha pequena homenagem a esse gente de uma alma imensa.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Simplesmente escabrosa
Ora...vamos de mal a pior. Esta senhora tem o desplante de propor ao P.M, que se pronuncie sobre o caso face oculta. Das duas uma ou quer que Sócrates viole o segredo de justiça e condicione a investigação, ou quer envolver o engenheiro, mais do que já está neste caso, muito por culpa das sucessivas violações do segredo de justiça, pelos seus arautos da desgraça situados, ou sitiados, nos meandros da esplêndida comunicação social que por cá temos. Srª Manuela eu não queria transformar o meu blogue num qualquer manual de maus costumes e maledicência, até porque jogar com o Saramago na equipa contrária, é sinónimo de estar em desvantagem logo à partida. Mas olhe, a senhora abusa! É que para além de populista, de desonesta, e desleal, a sua proposta é contrária aos suas habituais posturas e discursos. Só lhe coloco uma (será?) pergunta, onde estava a senhora quando era necessário pedir ao Dr. Dias Loureiro para explicar ao país onde estava o dinheiro do BPN? Já agora se não for massada, tente lembrar o que disse no caso das escutas, não foi o mesmo? "...O engenheiro Sócrates tem de explicar ao país se alguém anda a escutar a presidência da republica..." Foi mais ou menos isto não foi? Lembra-se do resultado final? Bom é melhor não colocar mais perguntas, não é Cara Manuela? Ups acabei de fazer mais uma. Acho que estou a tornar-me num político (cruzes), nunca consigo cumprir uma única promessa. E já agora descanse, porque o Primeiro Ministro não pode passar sem falar deste caso, mas como deve compreender, como bom politico só falará na altura própria. É que caso não tenha reparado, todos os que apressadamente tentaram desmentir noticias envolvendo-os em casos semelhantes acabaram no banco dos réus. Foi assim com Dias Loureiro lembra-se? Metafísica da vergonha
Anda o país todo em alvoroço à procura da face oculta! Não conheço viva alma em Portugal, que não tenha parado um minuto que seja para escutar todo este alarido. Aliás, aos primeiros espirros da notícia, já alguns bloguers vizinhos vomitavam palavras de regojizo, pela fantástica descoberta. Diziam - afinal em Portugal há uma face oculta, existe corrupção, e estão a ver isso é coisa do P.S...maravilha apanharam o Vara e o sucateiro. Mas o que deu maior visibilidade a este mega-caso, foi sem sombra de dúvida os famosos telefonemas de José Sócrates para o amigo Armando. Bom aí é que foi o "bom e o bonito". Ele é abertura de telejornais, debates e fóruns, capa de jornais e revistas, e dos mais rasgados piropos aqui nos blogues, também eles da moda. Meus senhores, foi para todos eles a confirmação da existência de tráfico de influências, corrupção, e de enriquecimento ilícito, no nosso país, mais, e qual Jerónimo, qual Eureka, descobriram que afinal estes são fenómenos transversais à nossa sociedade e bem enraizados. Fantástico! Se não estou errado aconteceram no nosso país alguns casos de corrupção igualmente graves não foi? Eu sonhei ou já falaram do Caso Moderna, Apito Dourado, o Caso de Fátima Felgueiras, o Caso de corrupção na C.M.de Lisboa, o Caso dos Submarinos, o BPN, e o Freeport? Então qual é o motivo para tanto espanto? O que verdadeiramente me espanta, é continuarem a usar e abusar da violação do segredo de justiça, com a conivência do Sr. Procurador, para condenar pessoas na praça pública, e a falta de vontade de combater verdadeiramente a corrupção, qui ça por talvez a face ser tão oculta e tão transverssal, que anda muita gente agarrada ás fontes de rendimento, incluindo os que deveriam ter por obrigação investigar. O resto meus caros, toda a gente sabe que infelizmente vivemos numa sociedade maioritariamente corrupta, e onde impera o factor C. Não quero no entanto passar o pano em cima da questão, numa tentativa frustrada de lavar a cara de quem quer que seja. Aliás, o meu silêncio até agora, foi no sentido de não contribuir para a imensa intoxicação que por aí prolifera. Agora, virada a página, tentam alguns um pouco apressadamente, digo eu, tapar o sol com a peneira. Tal como no caso do Apito Dourado, consideram as escutas inválidas, e até podem ser aos olhos da lei. Mas meus caros, agora convêm saber o que se falou nos famosos telefonemas, sejam eles irregulares ou não. É que isto de divulgarem através da imprensa excertos de conversas, dos quais não se pode auferir a autenticidade e depois destruir as gravações, é de uma atrocidade sem par. Convêm para o bem e para o mal, sabermos se Sócrates só desejou bom dia ao amigo, ou se eventualmente terá cometido algum crime, convêm saber a data dos telefonemas para perceber se o Presidente da Republica estava com medo de ser escutado, porque já sabia que o primeiro ministro o estava a ser, e por fim não convêm parar agora quando se descobriu que o P.P Partido Popular recebeu dinheiro do sucateiro Godinho. Estas duas últimas questões causam sinceramente alguma estranheza, é que coincidência ou não, o Supremo Tribunal de Justiça só se pronunciou sobre a nulidade das escutas, quando alguém chamou à atenção para estes factos. Por mim saibam que podem ir até ao fim, e estarei atento na próxima terça feira ás explicações do Sr. Procurador. terça-feira, 10 de novembro de 2009
Reflexos da ambição
Sinceramente continuo a não entender porque razão continuamos a fugir da palavra ambição, como o diabo foge da cruz. O fenómeno não é de hoje, e intensifica-se, se porventura num devaneio fortuito, confessamos as nossas ambições. Talvez não seja socialmente correcto ter a ousadia de pronunciar a palavra, ela contêm um peso prejurativo associado, muito difícil de combater. Ser ambicioso por natureza é portanto sinónimo de exclusão. Convenhamos que seria inconveniente, dentro da nossa empresa confessar ao nosso superior, que gostaríamos de ocupar no futuro o seu lugar. Mas será um pecado mortal ambicionar um dia chegar mais longe profissionalmente? Não é pois não? Então porque é pecado afirmar que gostaríamos de chegar ao topo da carreira? Porque deixa de ser normal? Porque é que os nossos superiores não desconfiam, que todos os subordinados, um dia querem estar no seu lugar? Descansem os mais inquietos, eu ainda não me coloquei em "bicos de pés", mas como devem compreender eu também tenho as minhas ambições. Julgo que até os mais conformados as têm, embora façam disso o mais bem guardado dos segredos. Aliás o mundo jamais conheceria a evolução, se o homem não fosse por natureza ambicioso. Se assim não fosse ficaríamos limitados para toda a vida, a respirar, caçar para comer, e à natural procriação, ou seja nunca teríamos dado um passo fora das cavernas. Ser ou ter ambição, é um processo natural, tão comum como sonhar. Reconheço porém que existem as duas faces da moeda, porque a ambição é como o Caldo Knorr, se exageramos na dose, estragamos o cozinhado. Aquele desejo intenso que sentimos em alcançar um determinado objectivo, quando usado sem regras, sem olhar a meios, sem respeito pelo próximo, pode então nestes casos ser visto como negativo, porque o é. Aliás a palavra está até muito conotada com o campo material, onde sabemos imperar a lei da selva, caminha-se num campo minado cheio de armadilhas montadas por agiotas, na ganância de obter lucros astronómicos. Mas o desejo intenso em alcançar um objectivo, seja ele amarelo, azul, ou vermelho, não pode ser reprimido sob pena de estarmos a castrar pessoas à nascença. E muito menos devem as próprias que ambicionam, fazer uma espécie de auto-censura, castrando-se. Ao fazê-lo julgo que mais tarde ou mais cedo a factura chegará, inflacionada como sempre pelo leve passar dos anos. Se beber não vá de Metro
São várias as campanhas pela segurança rodoviária. Em todas elas sem exepcção escutamos o slogan "Se beber não conduza", o que nunca ninguém se lembrou, é que andar de transportes públicos alcoolizado também não é lá grande ideia. Neste caso não provocou danos mais graves por mero milagre...mas o melhor é ver.
Sonho 03
Nas minhas viagens por esses blogues fora encontrei esta cara que despertou a minha atenção. No blogue a Flôr escrevia, "vamos la todos ajudar", e eu parei para ler e... sabem.... o sorriso desta menina pode estar comprometido para sempre. A pequena Carmezita está a travar a luta da sua vida. Se eventualmente é sensível por favor clique aqui, e ajude. O sonho continua a comandar a vida, não pares de sonhar Carmezita.segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Mai(s) Nada
Quem diz que a justiça em Portugal não funciona, anda a enganar o "zé povinho". Ou então andam completamente distraídos, e o estado não promove os melhores juízes, para os melhores lugares. Quem ligou hoje a Tv e assistiu ao jogo pelo canal cujo o nome não se pode dizer, viu ao não viu a justiça a funcionar?Javi Garcia, o juiz que o país inteiro consagrou, aplicou a sentença quase divina (não estivesse do nosso lado um tal de Jesus), quando já toda a gente não acreditava. E fez mais. O gesto técnico aplicado com a cabeça, é sem duvida um sinal claro aos seus colegas de profissão. Senhores Juízes está na hora de usar a cabeça. Um portentoso talento na aplicação da lei, Javi é sem margem para qualquer duvida uma fonte de inspiração para os processos que se adivinham. E haja coração!
Porque nunca me sinto só!
O burro sou eu?
A educação é sem sombra de dúvida o melhor investimento para o futuro. Já todos o sabemos, é quase uma frase feita. Mas a cada dia que passa, as minhas reservas vão aumentando. Primeiro foi o exemplo de Cascais, onde temos a maior taxa de licenciados no país, e nem por isso foi sinónimo da aplicação dos conhecimentos, uma vez que deram a maioria absoluta nas eleições, ao condenado Isaltino Morais. Agora um novo exemplo, este vem do outro lado do Atlântico, do Brasil. Pelos vistos a violência chegou ao ensino superior, e imaginem tudo por um par de pernas e ainda por cima dos que valem a pena olhar. A estudante ousou circular nos corredores com uma mini-saia, e pelos vistos o desfile não terminou muito bem. O melhor mesmo é ver a reportagem com os vossos próprios olhos. No entanto começa a residir em mim uma duvida substancial. Será que a aquisição de novos conhecimentos, está directamente ligado ao coeficiente de inteligência? A olhar bem por estes resultados, ficaria mais descansado se soubesse que o meu futuro nunca irá passar pelas mãos destes senhores.
Europa Livre

Vinte anos depois do fim de uma Europa adiada, que o muro teimava em separar, só me resta agradecer aos que o derrubaram. O som do cair do primeiro pedaço de cimento armado, foi o anel de noivado da nossa união. Na nossa memória deve no entanto perdurar, os que lutando por um futuro melhor, atravessaram corajosamente a maior das barreiras ideológicas que o mundo já conheceu, e pereceram aos pés da injustiça. Saibam agora os filhos da liberdade honrar o futuro desta Europa unida pela esperança. Que caminhem olhos postos no amanhã, certos que outros muros, os invisíveis, ainda esperam pela queda.
domingo, 8 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
A Propósito
A propósito de tudo, ou do nada, do que fiz ou do que quero fazer, e jamais farei. A propósito dos amigos que gostava de rever e o pés teimam em travar, dos sonhos por realizar...a propósito dos meus dias...parece-me errado pensar que a minha vida é um jogo e que, se algo não correr de acordo com as minhas expectativas, posso jogar de novo, sempre de início, com renovadas oportunidades de êxito. Seria uma tontice considerar que tenho direito exclusivo a um caminho de glória, sem precalços nem desilusões, sem coragem nem heroísmo. Tenho a certeza que isso não acontece a ninguém, não neste mundo. Aqui onde vivo é preciso saber escolher e, depois, seguir em frente, preferencialmente até ao fim. Faço-o muitas vezes com o corpo pesado de tanto esforço, de mágoa, de frustração, de insucesso... Novos Mundos
Por vezes passa pela cabeça de cada um de nós, a possibilidade de não estarmos sós neste Universo que parece não ter fim. Agimos diariamente como se fossemos donos e senhores do espaço, mas no fundo desconfiámos que podemos não estar orgulhosamente sós. Esta noticia do Publico relata uma nova descoberta, que a confirmar-se verdadeira pode num futuro próximo, levar a novas epopeias, a novas certezas. E como do longe se faz perto, quem sabe um dia não chegaremos lá, ou eles cá. Para mim tanto faz, o importante mesmo era confirmar que afinal nunca estivemos sós.O Rato não
Ouvi dizer que querem alterar a imagem do Mickey. Depois de chegar aos 80 anos, e de fazer as delicias da criançada, onde eu estou incluído, os responsáveis da Walt Disney acham por bem oferecer uma operação plástica. Modernices digo eu... Nesta intervenção, esperam dar um ar mais jovem, mais radical, ou seja prepará-lo para enfrentar com dignidade os próximos 80 anos. Depois de o ter visto majestoso, a encabeçar o desfile na Euro Disney, não concordo nada com esta ideia, e até acho que vão matar mais um pedacinho da criança que existe em cada um de nós. Sinceramente espero que não, aguardemos...sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Face Oculta
Por falar em faces ocultas, alguém viu por ai o Dias Loureiro? E o dinheiro do BPN já apareceu? É pá, porreiro pá. Vivemos num país altamente desenvolvido. Acho que depois de dispensar a democracia, podemos finalmente dispensar também a justiça. Afinal em vez de julgarem os mega-casos, abrem novos só para ver se esquecemos os antigos. Olha que nunca ninguém tinha pensado nisto, nem em Itália!! Parabéns.Suspensão da Democracia
Imaginem num breve exercício de projecção, por muito surreal que este possa ser ou parecer, que depois do acto eleitoral onde legitimamos o P.S para formar governo, fosse completamente pervertido. Isto é, deixaríamos José Sócrates com o cargo de primeiro-ministro, e para os demais ministérios, seriam nomeados políticos de todas as forças da oposição. Ou seja deixaríamos o partido vencedor da eleições em minoria no Concelho de Ministros, e na Assembleia da Republica. E pior, deixaríamos que tal acontece-se com total serenidade, como se este fosse um acto da mais elementar justiça. Em boa verdade, acho que ninguém calaria a sua revolta, isto se porventura no minuto seguinte não registássemos nas ruas a própria revolta. É certo que a politica que se vai fazendo a nível nacional, ainda não atingiu tanto descaramento, mas desconfio que um dia lá chegaremos. Pelo menos a fazer fé nos verdadeiros tubos de ensaio que são as autarquias. Em Matosinhos, na histórica freguesia de Leça do Balio, o exercício proposto no inicio do texto foi efectivado, chegou a bom porto, tiveram o descaramento ou a falta de vergonha, de levar por diante o que a nível nacional, todos consideraríamos um Golpe de Estado. O P.S, venceu as eleições locais, deveria formar o executivo, aliás como é normal em todo o país, mesmo que a diferença seja 1 voto, disse bem um voto. Mas num golpe de rins da oposição, e com muita falta de coragem do actual presidente da junta, o Partido Socialista só se vê representado no executivo pelo presidente de junta, sendo os outros quatro lugares reservados ao PSD, e á lista Independente NM. O pior foi ver os partidos da oposição abandonarem a tomada de posse como verdadeiros vencedores das eleições. Faltaram foguetes e musica apropriada a anunciar a inusitada epopeia. Mas o facto mais negativo, o que me faz levar a escrever estas linhas uma semana depois, é que em Leça do Balio ninguém se revolta, está tudo bem, parecem dar-se bem com esta suspensão da democracia. Mantive-me em silêncio na perspectiva de alguém com mais responsabilidades tomar as rédeas da situação, de expressar a revolta que se impõe. Justiça seja feita, uns quanto bloguers de Matosinhos, disseram presente, ao contrário das forças políticas. Essas estão mergulhadas num silêncio ensurdecedor, e arrastam consigo a restante população. O Duracell da tranquilidade
E dura...dura... Com ele foi assim até ao fim. Quando olhava para o Sporting, pensava que vivia num país completamente diferente, onde os treinadores e projectos estavam acima de qualquer interesse. Afinal era só uma miragem. Resistiu a todos os ataques com uma tenacidade sem precedentes, de lobbies, imprensa, e adeptos. Mesmo na hora do adeus consegue fazê-lo com muita tranquilidade. Parabéns Paulo, és um homem de coragem, ninguém conseguiria resistir tanto tempoquinta-feira, 5 de novembro de 2009
O sempre em pé!
Quina Barreiros (onde é que já ouvi isto?) promete fazer as delicias da estudantada na hora de destilar...perdão...queimar as fitas! E garanto que não tarda nada, fará as delicias de alguns telespectadores...hum...cheira-me.
Os Muros da Vergonha
Era já noite em Berlim, dia 9 do gélido mês de Novembro de 1989, e começava a ser derrubado o último símbolo da Guerra Fria. Apelidado como " O muro da vergonha", separou durante 28 anos, milhares de famílias, dividindo para além da cidade, uma nação inteira. Durante décadas, atravessar este símbolo do medo, foi para muitos o fim da linha, ou o inicio de um interminável cativeiro brindado com um menu recheado de torturas, e represálias.Sonho 02
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Toda a Verdade
Só Deus sabe o esforço que faço para não falar de futebol. São as sequelas de uma AZIA que ainda me força á ingestão involuntária de águas das pedras. Sem querer como é óbvio justificar a derrota, o GLORIOSO não ganhou porque a bola não entrou, ficam no entanto aqui as imagens que demonstram a qualidade da arbitragem em Portugal. Com ou sem fruta, lá vão eles pé levezinho e mão ligeira, sonegando a verdade desportiva. Agora percebo o ruído à volta dos processos crime.
A minha vida na sola do sapato
Sapatos sujos e gastos por aquela calçada milhares de vezes percorrida, ora acima ora abaixo, rumo definido porque a escola obriga, e o futuro pode ser mais risonho. Na mão esquerda os livros repetidamente vistos por outros olhos, na direita a minha irmã. Pois...a minha irmã. Também ela percorria aquelas malditas calçadas, autênticas montanhas mesmo que indiciassem uma descida pronunciada. Para além das mãos, os pensamentos que nos invadiam durante o percurso, religiosamente cumprido em silêncio, faziam uma espécie de casamento perfeito. Éramos cúmplices de uma caminhada sem precedentes.Ponto de rebuçado
Não é necessário lembrar os tempos conturbados que o sector da educação viveu. Eles foram publicitados vezes sem conta, tantas eram as mega e mini manifestações efectuadas quase diariamente, no sentido de parar o sistema de avaliação.







