Os relógios começaram a corrida desenfreada da tão aguardada contagem decrescente. Não, não é uma contagem qualquer, nem no final será decretado vencedor nem vencidos. Diz o calendário que ao terminar 2009, um novo ano nascerá. Com ele supostamente renovam-se esperanças, e enterram-se desilusões, machados, guerras, enfim tudo o que o ano já finado nos ofereceu. Nesta espécie de balanços e balancetes para os quais somos arrastados, tem o condão de obrigar muitos a reflectir pelo menos uma vez no ano. Se não encontrássemos uma razão válida para festejar a passagem de ano, pelo menos esta seria uma com certeza, felizmente existem mais, muitas mais. É por todos os motivos que possam justificar festejar a sua entrada no novo, que espero ver todos de sorriso bem aberto na ultima noite de Dezembro. Ás vezes é certo, a vida não convida a grandes alegrias, a euforias desmedidas, mas ficar preso ás desventuras também não parece ser a melhor solução. Recebam por isso, dois mil e dez de braços abertos, e caminhem de braço dado com ele. Que as vossas passas façam mesmo magia e tornem os vossos desejos realidade. Eu lá estarei à décima segunda badalada do dia 31 de Dezembro, de garrafa na mão a dar as boas vindas a um, e a agradecer ao outro. Ah! Já agora fiquem com esta pequena reflexão, ela deu jeito em 2009 pode ser que continue a fazer falta em 2010, é do eterno Martin Luther King." A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e convivência, mas como ele se mantêm em tempos de controvérsia e desafio."

















Há pormenores deliciosos aos quais assistimos diariamente, e não lhes prestamos a devida atenção, ou importância. Um destes dias, durante um discurso proferido por um amigo, ouvi contar uma fábula da autoria de um jornalista Catalão. É uma das muitas crónicas, neste estilo literário, que um Jornal local de Barcelona publica do autor. O discurso estava muito bem preparado como sempre, mas esta história ficou na retina pela mensagem implícita, e pela sua pertinente actualidade. Sinteticamente, esta narrativa decorre num lago, cheio de vida marítima, habitado por milhares de espécies marítimas, formando assim um belo ecossistema, sem falhas aparentes, onde todos eram prósperos e felizes. No entanto, um belo dia os governantes receberam por parte do seu 


















