Pois foi nesta terra que escolhi por acaso para viver durante alguns anos, que também por mero acaso, encontrei o senhor que podem ver na fotografia ao centro, ladeado por Guilherme Pinto e por José Luís Carneiro, o Dr. Rui Lopes. Perguntarão com toda a propriedade o que tem a ver a cara com a careta? Tem tudo a ver, não sou dos que dá a ponta sem nó, como poderão constatar.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Liderança
Pois foi nesta terra que escolhi por acaso para viver durante alguns anos, que também por mero acaso, encontrei o senhor que podem ver na fotografia ao centro, ladeado por Guilherme Pinto e por José Luís Carneiro, o Dr. Rui Lopes. Perguntarão com toda a propriedade o que tem a ver a cara com a careta? Tem tudo a ver, não sou dos que dá a ponta sem nó, como poderão constatar.
Idiotices

O meu vizinho têm uma câmara de vigilância. Parece boa ideia convocar uma conferência de imprensa. Queixo-me do homem, se bem que nunca o vi mais gordo, afirmo com veemência as minhas preocupações sobre a segurança da rua. Preparo uma série de atuardas para entreter os jornalistas, e depois termino a dizer que afinal estava a brincar, a câmara de vigilância não é do vizinho nem está na parede dele, o que me preocupa verdadeiramente é o meu e-mail. É vulnerável. Sei que assim á primeira vista parece uma idiotice mas não. Asseguro que ainda há gente que acredita sem rir ás gargalhadas. E depois até apareço nos telejornais e tudo. Eu sonhei? Ou isto foi real? Há momentos que mais valia estarem todos calados, ganhavam todos concerteza.
Eu incluo-me neste lote dos que precisam de uma boa mordaça.
Equivocos
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Coragem
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Depois da excelente aventura em que me vi envolvido, deixei cair alguns preconceitos que mantinha sobre a politica,e sobre os políticos.
O cansaço invadiu o meu corpo, e eu deixei-me apanhar pelas suas armadilhas. Mas feitas bem as contas valeu a pena. Portugal acordou hoje no mesmo século, sem suspensões temporárias da democracia, sem o "orgulhosamente só", e apesar da temperatura amena que nos brinda o final de verão, sem nenhum tipo de asfixia.
Sinto-me orgulhoso por ter contribuído para que a campanha do primeiro ministro tenha chegado a bom porto. Foi uma ínfima migalha que lhe dei é certo, mas estive lá. E que bom foi estar lado a lado com personalidades que ficarão ligadas a história de Portugal e da jovem democracia, como Mário Soares, Almeida Santos, Jaime Gama, Maria Barroso, Manuel Alegre, etc. Estar perto destas figuras é absolutamente fantástico, preenchem a nossa alma, dão mais sentido as nossas vidas.
Podemos enumerar um infindável rol de críticas a estas personalidades que gravitam á volta da nossa política, tentar até reduzir a zero o trabalho que elaboram diariamente. Mas têm de concordar, ser político hoje em Portugal, é por si só sinónimo de coragem.
Vejamos o exemplo de José Sócrates, e de Manuela Ferreira Leite. O primeiro foi abalado pela histórica crise mundial que afectou a governação, pela invenção de casos a dias da campanha eleitoral, pela intromissão do Presidente da Républica num campeonato que não é o dele, e mesmo assim deu a cara até ao fim, e venceu. Nesta campanha Sócrates, foi enxovalhado pela comunicação social, insultado pelos paladinos da democracia, queimado pelos que advogam a asfixia, e deu sempre o peito ás balas. Manuela Ferreira Leite é sem dúvida também uma mulher de coragem. Depois de dar o dito pelo não dito, de não ter sequer a capacidade de explicar o seu programa eleitoral aos portugueses, por ter feita a campanha mais nojenta desde os tempos do PREC, e por fim depois de ter sido redondamente derrotada nas urnas, quando tudo jogava a seu favor, não se demitiu.
Sem dúvida é preciso ter coragem, muita coragem!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Avançar Portugal

quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Tatuagens

terça-feira, 8 de setembro de 2009
Eu sabia...

Intensómetro

segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Não Manuela... eu não esqueci
Não pensem que costumo esquecer as promessas. A propósito da já canonizada, Manuela Moura Guedes, tenho umas "coisitas" compiladas para apresentar. Entretanto para aguçar o apetite, deixo aqui ficar a versão da dita pivôt, no masculino, e em brasileiro. O homem que supostamente dá a noticia é também jornalista.
Gestos eternos

domingo, 6 de setembro de 2009
E o burro?..Sou eu?...
Estou desiludido… e não é um sentimento novo. Esta “coisa” de acreditar, o reaprender a reerguer a bandeira nacional, o descobrir que existe um verdadeiro desígnio nacional, têm por norma este epílogo. Mesmo que em jogo, só esteja a selecção de futebol. Eu sempre acreditei nas pequenas sementes, nas que normalmente se semeiam e resultam em flores resplandecentes, ou em deliciosos frutos. Aqui, o efeito poderia ter sido exactamente o mesmo. O efeito da multiplicação, ou o da bola de neve, poderia ter sido alargado a outros sectores da nossa sociedade. Poderia, digo bem, se soubessem aproveitar a onda lançada, pelo brasileiro mais português do mundo, que alguma vez pisou as terras de Portugal. É que a capacidade de gestão dos quadros que representam a selecção de todos nós (espero que ainda seja), deixaram fugir a pérola. Acharam que era o fim de um ciclo, que teríamos de escrever outra página. Enfim as desculpas de circunstância dadas por quem já não quer mais, ou pelos abutres sedentos de sangue. A verdade nua e crua, é que Scolari aferia um salário elevadíssimo, e tinha praticamente a família toda a trabalhar com ele a ganhar também um bom salário, e diga-se por último, era brasileiro. Se porventura fosse jogador de futebol até nem lhe ficaria mal, mas treinador de futebol brasileiro… é dose não é?
Acabado o “ciclo” Scolari nasceu a “era” Queirós. Nasceu… renasceu, porque o estimado já conhecia o lugar, onde aliás até estavam exactamente os mesmos actores. E o salário? O homem vindo do Reino Unido, qual D. Sebastião, veio ganhar substancialmente mais, mas não era brasileiro, logo o facto deixava de ter relevância. Lembro até que a autoridade máxima do futebol (Pinto da Costa), lhe deu a bênção. Não sei, se depois o gesto foi correspondido com o habitual beijo do anel… quer dizer desconfio…mas não sei.
Viram o jogo ontem? Espero que o tenham visto, porque fiquei com a nítida sensação que o país não parou, as bandeiras não foram erguidas, e ficamos todos pêlo “deixa lá ver a rapaziada”. Sabem exactamente quantos meses passaram desde a saída do “Sargentão”? Eu não. E mesmo que o soubesse não diria. Recuso-me determinantemente lembrar, que naquele banco está outro. Não é que tenha algo contra a selecção, é diferente, e faz-me confusão trocarem um treinador campeão do mundo sénior, que não percebia nada de futebol, por outro campeão do mundo júnior, que sabe tudo mas não ganha nada. Costumam dizer que o amor é cego e é verdade. Depois faz-me uma enorme confusão, andarem para ai a dizer, que compramos jogadores brasileiros para a selecção portuguesa, e acabado o jogo, ficamos pelo empate habitual. No tempo do Scolari, se alguém se atrevesse a um sussurro parecido, saía de campo vergado a uma goleada. Não era?
Estou desiludido, depois de ter assistido ao jogo de ontem, que mais uma vez entraremos na normalidade. Acabaram as bandeiras, aquele frio no estômago incontrolável antes de cada jogo da selecção, e aos festejos de rua. Também isso é o comportamento habitual das sociedades “terceiro-mundista”. Eu estou mesmo convencido, só pedia o pequeno favor Sr. Professor Carlos Queirós, se é que o permite, não diga que está a trabalhar para obter resultados daqui a dez anos. Para além de ficar mal, toda a gente vê pelos seleccionados que não é verdade… olhe resta-nos dizer “e o burro? Sou eu?”
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Afinal...Manuela...há outra...

Em branco...e a culpa é do branco
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Ora ai está...

A....Pois desculpem. Estou mesmo a falar da saída do casal maravilha da T.V.I.
Esta é a questão do momento. Digamos que, a quando da saída de José Eduardo da mesma empresa, ninguém afirmou - "...e a seguir vai a Manela..."? Estávamos todos a ver, a ver não a T.V.I, porque me recuso a ver as megas novelas que por ali proliferam, mas a ver o filme.
Espanta-me por isso, que agora que a moçoila das "bolas de berlim"(um dia eu explico) foi finalmente afastada daquilo a que chamam um jornal, estejam os outros media a fazer grandes parangonas. Que eu saiba a T.V.I é uma empresa privada, não controlada pelo estado, e que pelos vistos mudou de capital recentemente.
No nosso país, está nas mesmas circunstâncias a S.I.C., empresa que é detida por um dos fundadores do PPD/PSD, actual P.S.D., onde se mudam de pivots do Jornal da Noite, como quem muda de camisa, e eu nunca vi nenhuma reacção de nenhum órgão de comunicação social como agora. Nem muito menos ninguém a tentar demonstrar que a democracia estava comprometida por esse facto. Como podem afirmar tão peremptóriamente que a saída desta senhora do pasquim de sexta á noite, tem necessariamente a ver com o governo? AAAAAAAA...pois a Manela tem um peça do Freeport para apresentar devidamente documentada...Bem se a têm porque não vende á S.I.C? Não está lá o Eduardo a trabalhar? Garanto que se tem a tal peça, tão bem documentada, até a B.B.C a compra, e a melhor preço, garantidamente.
Sabem... para não me alongar mais, e porque não quero cair na falta de respeito que esta senhora demonstra pelo país, que já lhe pagou durante muitos anos o salário na R.T.P, vou só deixar aqui um extracto da entrevista dada ao público, onde esta deixa transparecer toda a sua isenção a que está obrigada enquanto jornalista. E para rematar lembrar o vídeo da entrevista feita a Marinho Pinto, ainda (a custo) Bastonário da Ordem dos Advogados.
Quanto á pergunta deixo ao vosso critério, é pena que em plena campanha eleitoral, estejamos perante "mais do mesmo".
Revê-se num paralelismo entre o Jornal e o Independente de há 15 anos?
Felizmente, porque o Independente, naquela altura, toda a gente esperava para saber que notícia trazia que deitava o ministro abaixo. A diferença é que hoje os ministros não vão abaixo - o que quer que aconteça permanecem no mesmo sítio, há muita impunidade.
Laços

quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
As minhas Divas

MENTIRA

Duvido que exista algo tão asqueroso como a mentira. No entanto, a dura realidade é que a "desdita" é tão vulgar, que se torna cada vez mais difícil distinguir a realidade, da pura fantasia.
Mentir é tão banal, (diz um estudo que " ...mentimos cerca e 200 vezes ao dia..", segundo estatística citada por Roque Theophilo), que as probabilidades de encontrar alguém "virgem" nesta matéria, seria com encontrar uma agulha num palheiro. Como devem imaginar, eu estou incluído no grupo das pessoas que já mentiram. Provavelmente não 200 vezes ao dia, mas já menti. Não importa se a mentira era piadosa, sem maldade, para proteger alguém, para aliaviar a dor alheia, ou simplesmente para não me compremeter, uma mentira é sempre uma mentira.
A mais longinqua das civilizações já reprovava a mentira, e é destaque no livro mais lido no mundo, tendo várias passagens dedicadas a esta matéria. No entanto apesar de todos estes milénios de reprovação, porque continuamos a viver de forma tão natural com ela?
Não sei a resposta, e acho até que dificilmente alguém a saiba. Mas desconfio que mentir é tão intrínseco ao ser humano, que já nos corre nas veias.
Há até quem viva de tal forma embrenhado no mundo da mentira, que acaba por se convencer que essa é a sua verdadeira realidade. E é! Por mais asqueroso que essa ideia me pareça, é de todo legitimo dar espaço á existência desses seres. Sem espécie de preconceito, acho que o seu unico defeito é, o de aumentarem a estastica. Só lhes aponto o dedo porque em vez de mentirmos 1 vez por dia, é por eles que passamos a mentir 200. Por exemplo quantas vezes mentirá por dia um politico português, um advogado, um médico, um jornalista, ou até mesmo um padre?
Neste mundo de mentira, se inventassem um aparelho qualquer para detectar mentiras com eficácia, seria bem curioso observar algumas reacções. Digo isso porque vivo no meu mundo, sim no meu, não no mundo assente no fio da navalha de uma mentira qualquer. Mas para quem lá mora como seria? Como se adaptariam eles à nova realidade? Provavelmente, digo eu, inventariam logo outro aparelho para inibir o detector de mentiras, era a mais fácil das decisões.
Não hoje não é o dia mundial da mentira, mas podia ser... Se bem que para alguns o dia da mentira é como o natal, é sempre que o homem quer e a mulher deixa. Não é?