sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Solidariamente PARVO




Já não sei se a terra que piso é terreno seguro.
Acordo dia após dia, e as nuvens teimam em tapar a réstia de sol.
A cada segundo o vazio dos dias acelerados, percorridos a velocidades proibitivas não fazem sentido. Para onde me levam? Que retribuição espero em troca? Está tudo doido?
Mesmo quando escrevo estas míseras palavras desprovidas de sentido, o corpo cobra o esforço do corre-corre, do esgotar a paciência a ouvir desabafos mesquinhos, de teimar em dar e não saber vender.
Sinto o cheiro do fim da linha... ou talvez não...sei lá!
Estou extenuado...Atónito...Incrédulo!
Que mundo é este? Será verdade o que os meus olhos mostram?
Venha de lá alguém pintar o mundo de outra cor, estou cansado de ver esta à minha frente.
Andam para ai a cantar "Que parva que sou", e eu, não fossem outros desafinados por natureza, gritava bem alto, que parvos que somos.
Aliás, se me dão licença, somos, seremos, e queremos ser parvos, tudo em nome do tem se ser...
Hoje sou Deolindamente parvo, mas cansado, muito cansado.
Vale amanhã ser outro dia, e alguém fazer o favor de deixar que os meus olhos abram para ver mais do mesmo, correr atrás do já visto, e de sentir o mesmo de ontem.





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